Radio Cristo para Todos

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A maior conquista


O primeiro homem que pisou na Lua poderia ter aproveitado toda a fama nestes 43 anos de reinado, mas praticou uma frase – entre tantas famosas que deixou: "De repente eu notei que aquela pequena e bela ervilha azul era a Terra. Eu levantei meu dedo e fechei um olho, e meu dedo cobriu totalmente a Terra. Eu não me senti um gigante. Me senti muito, muito pequeno”. Em outra viagem, só que pelos caminhos de nosso planeta em Jerusalém, na companhia de um arqueólogo, Neil Armstrong perguntou se Jesus havia pisado em algum lugar por ali. “Estes são os degraus que levam ao Templo, então Ele deve ter caminhado por aqui muitas vezes”, respondeu o guia. Comovido, o famoso astronauta não se conteve: “Estou mais eufórico pisando nestas pedras do que quando pisei na Lua”.
Tudo indica que as admiráveis pegadas que Armstrong deixou não estão lá na distante Lua, mas aqui mesmo na Terra, de onde decolou definitivamente. A fé cristã dele fez com que ficasse com os pés no chão, mesmo sendo um dos homens mais célebres do mundo. Uma modéstia já manifestada naquele glorioso vinte de julho de 1969 por uma pequena placa com o Salmo 8 que encravou no solo lunar: “Ó Senhor, quando olho para o céu, que tu criaste, para a Lua e para as estrelas que puseste nos seus lugares – o que é um simples ser humano para que penses nele?”
Carecemos da postura deste astronauta numa sociedade que deseja ardentemente registrar suas marcas e conquistas. A vida passa logo e as pegadas que imprimimos nela são a nossa história para aqueles que ficam. Pouco importa a celebridade ou o anonimato de nossa biografia. Porque se os nossos passos estiverem gravados no caminho por onde Jesus cruzou, então seremos lembrados por aquele que criou planetas e estrelas.  “O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?” – pergunta o Salvador. Sem dúvida, a maior conquista de Armstrong não foi a Lua
Rev. Marcos Schmidt
Congregação Luterana “São Paulo”
Novo Hamburgo, RS

terça-feira, 28 de agosto de 2012

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO MÊS DE SETEMBRO

-SETEMBRO-2012-

Domingo
Seg
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado







  DESTAQUE                     
Dia 02 – Seminário de Liderança DIVALI em Itajaí  
Dias 08 e 09 – Congresso de Jovens em Blumenau.  
Dia 15 – Congresso Mirim em Balneário Camboriú 
Dia 27 – Reunião Diretoria Congregações e Conselho Distrital
01
Instr. Conf .    9h

Culto   Itapema 19:30
02

Seminário de Liderança DIVALI-Itajaí

Instrução de Adultos  18:30
03


04

Culto Canto Grande
20:30
05


06

Estudo Bíblico S.J. Batista
19:30
07

Reunião da Diretoria 19:30
08
Instr. Conf. 9h

Culto   Itapema 19:30
09

Congresso de Jovens DIVALI

Culto
Tijucas 18 h
10



11

Est. Bíblico
Canto Grande
20:30
12

  Servas   E        Leigos 19:30
13


14



15

Instr. Conf. 9h

Culto Itapema 19:30
16

Culto
S.J. Batista 9h

Instrução de Adultos  18:30
17
18

Culto Canto Grande
20:30
19

Est. Bíblico
19:30
(Igreja)
20


21

  
22   
Instr. Conf.
9h

23

Culto
Itapema 9h

Tijucas 18h
24
25


26
Servas  E        Leigos 19:30
27

28

29 Instr. Conf. 9h
Culto Itapema 19:30
30 Culto S.J.B 9h

Instrução de Adultos 18:30




 "O Senhor é a minha rocha poderosa e o meu abrigo."   Sl 62.7

O Verdadeiro Culto que Agrada a Deus!

Decimo Terceiro Domingo Após Pentecostes – 26-08-2012
Sl 14; Is 29. 11-19; Ef 5. 22-33; Mc 7.1-13
Introdução

Qual é o verdadeiro culto que agrada a Deus? Tornando esta pergunta mais pessoal: Deus tem se agradado do meu culto? Eu tenho agradado a Deus com a minha adoração, com a minha vida?
Fato
Irmãos, esses questionamentos o evangelho de hoje nos instiga a fazer. E Jesus nos ajuda a ter clareza sobre o culto que agrada a Deus em mais uma discussão que Ele está tendo com os mestres da lei e os fariseus.
Os mestres da lei saíram de Jerusalém, a capital religiosa e foram para a região da Galiléia onde Jesus estava com os seus discípulos. Eles estavam preocupados com a fama de Jesus que se espalhava rapidamente. As pessoas estavam deixando de procurar por eles para irem ao encontro de Jesus. Pelo que ouviam a respeito de Jesus, parecia que seu ensinamento não se enquadrava nos padrões religiosos da época, e suas orientações rompiam com o sistema religioso estabelecido. Unindo-se aos fariseus, os mestres da lei que também eram apegados e zelavam pelas tradições dos seus antepassados, observavam Jesus, esperando encontrar alguma contradição em seus ensinos ou pratica para ser usado contra ele.
A brecha que eles esperavam não veio de Jesus, mas dos discípulos de Jesus. Viram que alguns dos discípulos estavam comendo sem lavar as mãos. Para os judeus que seguiam a risca a tradição dos seus antepassados, lavar as mãos não era uma simples questão de higiene. Segundo a tradição aquele era um importante ritual de purificação que devia ser observado por todos. O contato exterior com as coisas poderia tornar impuro o coração humano. Um judeu fiel as suas tradições, para vocês terem uma ideia, jamais tocaria num pagão para não ser contaminado. A impureza interior, acontecia por um gesto puramente exterior.
Desenvolvimento
Os mestres da lei e os fariseus aproximaram-se de Jesus com o intuito de desmascará-lo, mas acabaram sendo desmascarados por Jesus. Tudo começou com a crítica feita aos discípulos: “Por que é que os seus discípulos não obedecem aos ensinamentos dos antigos e comem sem lavar as mãos?” (V.5) Diante das fraquezas e incompreensões Jesus tinha muita paciência. Mas quando identificava má vontade, incredulidade e hipocrisia, ele era duro e direto.
Como resposta a eles Jesus cita o que Deus por intermédio do profeta Isaías já tinha dito a muito tempo a respeito deles: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” (V. 6 e 7) Jesus está dizendo: vocês são hipócritas! Vocês honram a Deus da boca para fora, mas o coração de vocês está longe de Deus. A adoração de vocês é falsa. “Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem a ensinamentos humanos” (V.8), tradições humanas.
I.                   Na sua discussão com os mestres da lei e fariseus Jesus mostra:
Jesus mostra que a Palavra de Deus é a fonte da autoridade religiosa, não as tradições humanas. A tradição só é proveitosa quando ela contribui para a pregação do Evangelho. Quando ela nos ajuda a compreender melhor os feitos de Deus e os seus mandamentos.
Nós temos algumas coisas no nosso culto que é tradição. Por exemplo: velas acesas sobre o altar. Está escrito na Bíblia que se devem ter velas acesas no altar? Não está! Mas nós temos! É uma tradição. Uma boa tradição que nos ajuda a compreender a mensagem do amor de Deus. O fogo no altar simboliza que Cristo é a luz do mundo. A vela consome-se para dar luz, Cristo sacrificou-se por nós. Cristo deixou-se consumir para nos tirar das trevas do pecado para a sua maravilhosa luz do perdão e vida eterna.
Agora, se algum dia faltar velas e o culto for realizado sem elas, beleza, não tem problema nenhum. O que não pode acontecer é alguém dizer no fim do culto: pra mim hoje o culto não valeu nada, faltou às velas no altar. Aí a tradição já está sendo mais importante do que a própria palavra de Deus.
II.        Na sua discussão com os mestres da lei e fariseus Jesus mostra também:
Jesus mostra que o verdadeiro problema da humanidade não é a sujeira que se apega às mãos, mas a poluição profunda da mente e do coração, que nenhum banho é capaz de lavar.
Para quem pensava que a fonte do mal era externa, que as impurezas vem do contato com pessoas ou coisas impuras, Jesus mostra para eles a verdadeira fonte do mal. Um pouco adiante do nosso texto Jesus vai dizer: “... o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura”. (V.15)
O problema do ser humano, de cada um de nós, começa no coração. Somos pecaminosos por natureza. “Nascemos na iniquidade e em pecado nós fomos concebidos.” Depois da discussão com os fariseus e escribas, Jesus disse em casa, em Cafarnaum, aos seus discípulos: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai. Porque é de dentro, do coração, que vem os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências.” Mc 7.20-22.
O que Jesus quer mesmo é um coração arrependido de seus pecados e que confia nos méritos por ele conquistados na cruz como pagamento por nossos pecados. Ser justo e puro diante de Deus não depende do cumprimento de regras, mas da aceitação do sacrifício de Jesus em nosso favor.
O verdadeiro culto que agrada a Deus começa com o reconhecimento de nossos pecados passa pelo arrependimento e chega à fé no coração. Na confiança de que aquilo que Cristo fez por mim é o que me torna limpo diante de Deus. A Bíblia diz em 1 Jo 1.7 que “o sangue de Jesus... nos purifica de todo pecado.” Essa purificação acontece em primeiro lugar no coração de onde procedem todos os maus desígnios como bem disse Jesus. Mas não fica aí. Parte para o louvor de lábios em culto como agora. Onde eu abro a minha boca para confessar diante de Deus os meus pecados, para agradecer pelas bênçãos recebidas, para pedir aquilo que necessito, para cantar louvores e glorificar o seu santo nome. E o verdadeiro culto que agrada a Deus não fica restrito somente a esse momento de culto. É aquele que nos acompanha ao sairmos daqui. É praticado em casa com a família e fora de casa onde quer que eu esteja. Nosso culto a Deus não termina nunca, é uma vida de amor a Deus e ao próximo no dia a dia.
Conclusão
Passar a limpo o nosso interior, permanentemente, e escolher sempre o caminho do amor que resgata, nos recria, nos perdoa e nos reconcilia com Deus, é a condição de um povo que louva a Deus com os lábios e também com o coração. Permaneçamos com os nossos corações verdadeiramente íntimos de Deus. Amém.
                                                                              Pr. Fernando Santos Boone

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Alimentação Adequada!

Décimo Domingo Após Pentecostes – 05-08-2012
Sl 145.10-21; Êx 16. 2-15; Ef 4.1-16; Jo 6. 22-35
Introdução
No mundo 1 bilhão de pessoas passam fome. A maioria delas mulheres e crianças. No Brasil, 14 milhões de pessoas passam fome. E outros 72 milhões estão em situação de insegurança alimentar – 2 em cada 5 brasileiros não têm garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente. O Brasil é o 4º maior produtor de ali­mentos do mundo (até 2025 a estimativa é de que será o primeiro), e o 6º mundial em pessoas desnutridas.
Eu nunca passei fome, portanto, não sei qual é a sensação. Mas dizem que é uma das piores sensações que se pode ex­perimentar. Estar vivo e ter saúde dependem diretamente do quanto e do quê se come. Falta de alimentação adequada pode levar à morte. E é por isso que nós alimentamos o nosso corpo todos os dias. E fazemos isso varias vezes. E graças a Deus nós podemos fazer isso. Porque, como nós vimos, 1 bilhão de pessoas mundo a fora não podem.
Fato
Irmãos, eu começo falando da necessidade que temos de uma alimentação adequada para o nosso corpo, de saciar a nossa fome física, para dizer a vocês que também necessitamos de uma alimentação adequada para a nossa alma. Ela também precisa ser saciada. A minha alma precisa de alimento tanto quanto o corpo. Todo ser humano precisa de alimentação adequada para sua alma. Se você não alimentá-la, vai definhar e sua vida espiritual corre risco de morte. E Jesus disse: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8.36)
A preocupação de Jesus no evangelho de hoje é, justamente, que as pessoas tenham o alimento adequado para a alma, para a vida espiritual. E Jesus está dizendo que Ele mesmo é alimento que todo ser humano precisa para alimentar-se espiritualmente. Acontece que isso aquelas pessoas que aparecem no evangelho de hoje procurando por Jesus, não haviam compreendido. Por isso Jesus está dizendo a eles: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres.” (Jo 6.26,) Ou seja, vocês estão me procurando porque encheram a barriga com o pão que eu dei a vocês e agora querem mais, vocês não estão me procurando porque entenderam quem eu sou e o que eu vim fazer aqui neste mundo.
Desenvolvimento
            Quando Jesus disse isto, Ele estava na cidade de cafarnaum um dia depois da multiplicação dos pães e peixes. Aquela multidão que Jesus tinha ensinado, alimentado e depois mandado embora, voltava agora a procurar por Ele. Não encontrando Jesus no lugar onde aconteceu a multiplicação, pegaram os seus barcos e tomaram a mesma direção que viram os discípulos tomando no dia anterior. Quando o encontraram em Cafarnaum perguntaram pra ele: O mestre, quando foi que o Senhor chegou aqui? (Jo 6.25) Eles tinham na cabeça o seguinte: “Ontem Jesus ordenou que os discípulos atravessassem o lago sem ele, e mandou que todos nós fôssemos embora. Como foi que ele chegou aqui sem barco?” Jesus poderia muito bem ter dito para eles: Então, eu vi que os discípulos estavam enfrentando uma tempestade no meio da madrugada, e eu resolvi ir até eles caminhando sobre as águas para ajuda-los e depois peguei uma carona no resto da viagem. Mas não foi o que Jesus disse. Ele foi direto ao ponto. Priorizou aquilo que era mais importante.
            E o mais importante naquele momento era fazer com que aquelas pessoas compreendessem a fome da alma. A sua necessidade espiritual. Compreendessem que assim como o nosso corpo precisa do pão, do alimento, a alma precisa de Cristo para viver. Por isso Jesus dá o seguinte conselho: “Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do homem dará essa comida a vocês...” (Jo 6.27)
Mas espera aí, “o que é que Deus quer que a gente faça” (Jo 6.28) para conseguir essa comida que dura para a vida eterna? Perguntou a Multidão! E Jesus respondeu: “Ele quer apenas que vocês creiam naquele que ele enviou!” (Jo 6.29)
A resposta de Jesus direciona o povo para a fé. É isto que Deus espera. Não bastava somente saber quem era o pão. Era necessário ter este pão, e isto implicava reconhecer o estado de famintos, ou seja, de pecadores, carentes deste alimento que dura para a vida eterna e também de necessitados e então, trilhando um caminho de arrependimento recebessem o pão espiritual.
Jesus os faz despertar para uma nova realidade. O pão dado no deserto matou a fome do povo de Israel para mantê-los firmes rumo à terra prometida. Agora, Deus ocupara-se em dar o pão da vida para mantê-los e manter a nós todos firmes rumo à vida eterna. “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (Jo 6.35) Disse Jesus. Esse é o alimento que todo ser humano precisa para ter a sua alma saciada.
Aplicação
A fonte desse precioso nutriente para a nossa alma é o evangelho, é a Palavra de Deus. No final desse capítulo seis de João Jesus está dizendo: “As palavras que eu lhes disse são espírito e vida” (Jo 6.63). Quando eu não alimento adequadamente a minha alma corro o risco  de sofrer sequelas: Desanimo, falta de vontade para andar no caminho do Senhor, dificuldade em perdoar, falta de crescimento espiritual, e o que é extremamente perigoso: fico mais vulnerável aos ataques do diabo.
Alguém já disse que “Uma das características de uma alma bem alimentada é uma Bíblia bem usada”. Com que frequência você tem se alimentado na Palavra do Senhor? Com que frequência você tem abrido a sua Bíblia em casa e através da leitura e meditação da mesma, deixado Deus nutrir e alimentar a sua alma? Com que frequência eu vou aos cultos, participo da Santa Ceia, vou aos estudos bíblicos, participo dos departamentos onde a minha congregação oferece refeições espirituais para a minha vida?
Já imaginaram como seria maravilhoso se as pessoas se preocupassem em alimentar a alma assim como ela se preocupam em alimentar o corpo quando ele dá sinais de que está com fome? Sem dúvida seria maravilhoso! A igreja seria espiritualmente forte. O comprometimento e o envolvimento com as coisas do reino de Deus seriam muito maior. As preocupações com as coisas aqui deste mundo deixariam de ser prioridades e as pessoas seriam bem mais felizes e contentes com as riquezas lá do céu.
Conclusão
Vale lembrar que isso não é apenas um sonho, pode ser uma realidade. Comida nós temos em abundância. A melhor comida, que sacia e que nunca nos deixa desnutridos, é Jesus. Esse é o alimento que nos é dado através da Palavra e da Santa Ceia e que é muito mais precioso que a comida física, pois nos acompanha para além da nossa morte. A alimentação física não evitará a morte. Um dia morreremos. Mas a alimentação espiritual adequada, em Jesus na Sua Palavra e na Santa Ceia nos livra da morte eterna.
Os textos de hoje mostram a abundância que o provedor divino nos concede. É só fazer uso. Corpo e espírito precisam estar bem alimentados. Que Jesus sempre seja a refeição da sua alma! Muita saúde em Jesus. Amém.
                                                                    Pastor Fernando Santos Boone