Radio Cristo para Todos

terça-feira, 31 de julho de 2012

Você compreende o Amor de CRISTO em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade? Ef 3.18

Nono Domingo Após Pentecostes – 29-07-2012
Sl 136.1-9; Gn 9.8-17; Ef 3.14-21; Mc 6.45-56

Introdução
            No evangelho da semana passada nós meditamos sobre o extraordinário milagre da multiplicação. Onde Jesus, cheio de compaixão atendeu e curou os enfermos, ensinou a palavra de Deus e ainda alimentou a multidão que o seguiu multiplicando pães e peixes.
Fato
            O evangelho de hoje conta o que aconteceu depois de tudo isto. Tudo o que havia acontecido, a cura dos enfermos, o ensino e o milagre da multiplicação aconteceu às margens do lago da Galiléia, num lugar deserto. Jesus agora pede para aquela multidão ir embora. As suas enfermidades já tinham sido curadas, as suas vidas já tinham sido orientadas e as suas almas alimentadas com os seus ensinamentos. Suas barrigas também estavam cheias de pão e peixes. Não havia mais necessidade daquelas pessoas continuarem ali. Elas agora precisavam voltar para as suas casas. Voltar para suas famílias e para os seus afazeres, onde deveriam colocar em pratica no viver diário tudo aquilo que ouviram e aprenderam de Jesus.
            Jesus e os discípulos também não permaneceriam ali. Dali eles partiriam de barco para o povoado de Betsaida. Jesus, porém, ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem indo na frente. Enquanto isto, diz o evangelho, Jesus subiu um monte para orar.
Desenvolvimento
            Por quê?  Por que razão Jesus sobe ao monte para orar? Qual é o motivo? O motivo que levou Jesus a orar é o mesmo que levou o Apóstolo Paulo a orar pelos Efésios conforme nós ouvimos na epístola de hoje. Paulo está dizendo: “Por esse motivo eu me ajoelho diante do Pai... peço a Deus que, da riqueza da sua glória, ele, por meio do seu Espírito, dê a vocês poder para que sejam espiritualmente fortes. Peço também que, por meio da fé, Cristo viva no coração de vocês. E oro para que... vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade.” (Ef 3. 14,16,17,18)
            Paulo aqui está orando por pessoas fracas espiritualmente. Pessoas que ainda não compreenderam a profundidade, a grandeza do amor de Cristo. Jesus foi ao monte orar a Deus pelo mesmo motivo. Jesus foi pedir pela multidão que ele tinha alimentado física e espiritualmente, para que eles pudessem compreender esse amor de Cristo, que ele é o pão da vida. E Jesus também foi orar pelos discípulos. Jesus está preocupado com a falta de compaixão deles para com as muitas ovelhas sem pastor. No episódio da multiplicação dos pães eles queriam que Jesus mandasse as pessoas embora. Que cada um procurasse o que comer. Os discípulos ainda estavam naquela fase: é problema deles não é nosso. Cada um se vira como pode. Os discípulos ainda não tinham compreendido a profundidade e a grandeza do amor de Cristo que é o mesmo por cada ser humano. O texto do evangelho deixa claro que eles não tinham compreendido o milagre da multiplicação: “... a mente deles estava fechada, e eles não tinham entendido o milagre dos pães.”  Diz o V.52 Jesus via fraqueza espiritual na vida de seus discípulos. E intercede ao Pai para que eles sejam fortalecidos e compreendam o plano de Deus para as suas vidas. Afinal eles seriam suas testemunhas até os confins deste mundo.
Nós vimos no evangelho que Jesus não ficou só na intercessão. Jesus também agiu em favor dos seus discípulos. Do alto do monte onde foi orar, Jesus tinha uma visão privilegiada. Olhando na direção dos seus discípulos Jesus viu que eles começavam a enfrentar problemas. O vento forte que vinha na direção contrária dificultava a navegação dos discípulos. Já era madrugada e a tempestade tinha ficado ainda mais forte. Jesus sabendo que os seus discípulos estavam em dificuldades e apavorados foi até lá caminhando sobre as águas para ajuda-los. O medo e o desespero já tinham tomado conta de todos. Mais apavorados eles ficaram quando viram Jesus caminhando sobre as águas na direção deles. Pensaram que era um fantasma. A tempestade e o medo os impediram de reconhecer Jesus. Então Jesus se apresenta e diz para terem coragem, era ele que estava ali.
            No evangelho de Mateus é acrescentada uma parte em que Pedro diz para Jesus:  Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está. Venha! Disse Jesus! Pedro desceu do barco e não afundou. Deu o primeiro passo na direção de Jesus e continuou de pé. Deu mais alguns passos e tudo ia muito bem, até Pedro tirar os seus olhos de Jesus e começar a se preocupar novamente com a tempestade. Foi então que ele começou a afundar e gritou: SENHOR, socorro!  Diz o evangelho de Mateus que “Imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou Pedro (Mt 14. 31) Depois Jesus subiu com Pedro no barco, e com Jesus no barco a tempestade acalmou e a viagem seguiu tranquila.
Aplicação
            Irmãos, esse acontecimento nos ajuda a fazer algumas reflexões importantes para a nossa vida. Uma reflexão que nós podemos fazer é que  Jesus se preocupa, e portanto, está sempre intercedendo por nós diante do Pai, para que nós sejamos fortalecidos espiritualmente. Para que ele, Cristo, viva sempre em nossos corações. E para que nós compreendamos a grandeza do seu amor por nós e sejamos testemunhas dos seus feitos maravilhosos.
Uma outra reflexão que podemos fazer é que nós somos parecidos com os discípulos e especialmente com Pedro. Ora, corajosos, prontos para caminhar na direção de Jesus; ora temerosos, fraquejamos diante das dificuldades e tempestades da vida e quase afundamos. Sabe irmãos, uma coisa para nós refletirmos: As vezes, nos momentos difíceis, quando as pessoas estão com problemas elas se afastam de Deus. Primeiro elas querem resolver tudo para depois voltarem a Deus, frequentarem os cultos regularmente, participar da Santa Ceia novamente. Fazem o caminho contrário. É como se eu não me sentisse digno de estar na presença de Deus. De estar perto de Deus. Primeiro eu quero dar um jeito na minha vida depois eu vou me apresentar diante de Deus com dignidade. Nesses casos, sabe o que acontece: falta aquilo que Paulo está dizendo na epístola de hoje – falta “compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade.”
Não é longe de Deus que eu vou conseguir organizar a minha vida. É estando perto dele, sendo fortalecido na sua Palavra e na Santa Ceia que Deus vai me capacitar, orientar e socorrer. O comportamento de Pedro nos ensina uma coisa muito importante. Ele mostra que o discípulo de Jesus não é aquele que nunca afunda, mas o que sempre volta a confiar. Acima de nossa pouca fé, está a misericórdia infinita de Deus, basta pedirmos a ele o seu socorro e o seu braço se volta em nossa direção para nos erguer novamente. O amor que Deus tem por nós é profundo. Por isso a recomendação do salmista no salmo de hoje foi: “Dêem graças a Deus, o SENHOR, porque ele é bom; porque o seu amor dura para sempre.” (Sl 136.1)
            O evangelho termina dizendo que Jesus subiu no barco com os discípulos e a tempestade se acalmou.  Irmãos, digamos que a nossa casa, que a nossa família, que a nossa vida seja um barco. Olhando para esse barco, o que nós estamos vendo: Uma navegação tranquila, ou uma navegação complicada em meio a tempestades de problemas e dificuldades? Se for esse o caso e se algum dia estivermos nessa situação não esperemos a água bater no pescoço. Diga: Senhor, socorro. A Bíblia diz que Deus é o nosso refúgio e fortaleza socorro bem presente nas tribulações. Deus quer que nós entreguemos a direção das nossas vidas em suas mãos.
            Deixar Deus conduzir a nossa vida através da sua Palavra, não significa que não vamos enfrentar tempestades. O próprio Jesus em outra ocasião disse para os seus discípulos: No mundo vocês vão passar por aflições, mas não se preocupem, eu vou estar com vocês até a consumação dos séculos. Deixar Deus dirigir a nossa vida, significa que vamos passar pelas tempestades sem afundar por que Ele sempre irá nos socorrer. Ele sempre estenderá a sua mão para nos ajudar.
Conclusão
E Deus pode fazer isso de várias formas, Ele é todo poderoso. Mas hoje aqui ele estende a sua mão em nossa direção através da sua Palavra e através da Santa Ceia. Deus usa esses meios tão extraordinariamente ao nosso alcance, para selar o perdão em nosso coração, para fortalecer a nossa fé e manter Cristo vivo em nossos corações. Amém!
                                                            Pastor Fernando Santos Boone

Você é Feliz por ter um PAI assim?

Conta-se a história de um pai muito amoroso, não deixava nada faltar aos seus filhos. Esse pai tinha dois filhos e como eram diferentes um do outro.
Esse pai certa vez foi surpreendido com o pedido do seu filho caçula. Ele pediu a sua parte na herança e foi embora. O filho errou ao pegar sua parte da herança. O filho abandonou o pai.
Mesmo que o tenha abandonado, o pai não desistiu do seu filho, o pai aguardou o filho, o pai esperava a sua volta diariamente. Quando o filho voltou, o pai apenas o abraçou, convidou-o para entrar, preparou uma festa e ficou alegre.
Essa parte da história é sobre o filho mais moço. O mais velho sempre esteve ao lado do pai. Talvez nas noites de choro, de tristeza pelo filho mais moço, o filho mais velho sem saber o que fazer, apenas permanecia ao lado do pai. E claro que o filho mais velho, diferente do irmão, detestava a atitude daquele que havia partido.
O irmão mais velho é aquele tipo de filho que todo pai gostaria de ter. Aquele que está do lado sempre, trabalhador, dedicado, que administra as coisas do pai. Quem não gostaria de ter um filho assim?
Mas, amor é amor. E em matéria de amor muitas coisas são incompreensíveis. É assim o amor de um pai. Mesmo que seu filho, ou filha lhe dê muitas dores de cabeça, o pai ama, o pai aguarda, o pai perdoa.
Mas, ao saber que seu irmão mais novo havia voltado, e seu pai o estava recebendo com festa, o irmão ficou revoltado. Nesse momento, o pai mostra mais uma de suas qualidades, ele é conselheiro. O pai explica o motivo da sua alegria. Diz que é feliz com ele, mas que mesmo estando feliz com a sua presença, nada é igual, do que ter todos os filhos reunidos como estava acontecendo naquele momento.
 Creio que muitos conheçam a história relatada acima. É a história do filho pródigo. Ela mostra o amor que nosso Deus Pai tem por cada um de nós que pela fé em Cristo somos chamados de seus filhos. Ele nos aguarda todos os dias, ele nos perdoa, nos aconselha. E tudo o que faz é por amor. Amor tão grande a ponto de ter dado seu único Filho para nos salvar.
Em nossas relações familiares aqui nesse mundo temos problemas, intrigas, desavença, separações etc. Em nossa relação com Deus, nosso Pai Celestial e eterno às vezes também nos comportamos como filhos rebeldes. E como filhos rebeldes nos afastamos de Deus e da sua casa. Preferimos frequentar outros lugares e estar na companhia de outras pessoas do que frequentar a casa do Pai e estar na sua companhia.
Se um pai fica triste e sofre com um único filho que faz isso, não podemos imaginar como deve ser para Deus que tem tantos assim. Nossos pecados são rebeldia contra Deus. A falta de arrependimento e dureza de coração é que nos tira de sua presença. Por causa do pecado, não estamos livres de causar tristeza ao coração de Deus e das pessoas que nos cercam. Mas, com a força que Ele nos dá, nós podemos alegrar o coração de Deus, nosso Pai Celestial, voltando sempre para Ele arrependidos  e vivendo com Ele.
Deus, nosso Pai Celestial e eterno, nunca muda, Ele continuará com os seus braços abertos e acolhedor cheio de amor para dar, até o dia do juízo final quando os seus braços se fechará para abraçar aqueles que de coração o chamaram de Pai e se comportaram como seus filhos.
Estar nos braços do Pai Celestial agora e sempre, é a única garantia que eu tenho de que estarei sendo abraçado por Ele naquele dia.
Homenageemos e honremos os pais. Homenageemos e honremos o PAI Celestial, o PAI dos pais. Amém!
                                                                   Pastor Fernando S. Boone

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO MÊS DE AGOSTO

                                                          -AGOSTO-2012-
Domingo
Seg
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado









FELIZ DIA DOS PAIS!

01
Est. Bíblico
19:30
(Igreja)
02

03
Reunião da diretoria 19:30
04
Instr. Confirmandos – 9h

Culto   Itapema 19:30

05

Culto           S.J. Batista 9h

Instrução de Adultos – 18:30
06


07

Culto Canto Grande
20:30
08

Servas               E        Leigos 19:30
09

Estudo Bíblico S.J. Batista
19:30
10

Instrução de Adultos
19:30

11
Instr. Confirmandos – 9h

Culto   Itapema 19:30
12

        Culto
 Itapema 9h

Tijucas 18 h
13



14

Est. Bíblico
Canto Grande
20:30
15

Est. Bíblico
19:30
(casas)
16


17

Instrução de Adultos
19:30


18

Instr. Confirmandos – 9h

Culto Itapema 19:30
19

Culto
S.J. Batista 9h

Instrução de Adultos – 18:30
20
21

Encontro de Estudo dos Pastores
DIVALI
22

Servas               E        Leigos 19:30
23


24

Instrução de Adultos
19:30
  
25   
   Instr. Confirmandos – 9h

26

Culto
Itapema 9h

Tijucas 18h
27
28

Culto Canto Grande
20:30
29

30

31
Instrução de Adultos 19:30



terça-feira, 17 de julho de 2012

Por causa de CRISTO somos aprovados diante do PRUMO de DEUS!

Sétimo Domingo Após Pentecostes – 15-07-2012
Sl 85; Am 7.7-15; Ef 1.3-14; Mc 6.14-29
Introdução
            Você sabe para que serve um prumo? O prumo é um instrumento indispensável, por exemplo, na construção de uma casa ou de um muro. Colocando o prumo na parede eu sei se a parede que está sendo erguida está reta ou torta. O prumo vai me mostrar se está bom ou se precisa concertar.
Fato
No texto de Amós o profeta conta que o SENHOR Deus lhe apareceu numa visão com um prumo na mão. O prumo está sendo usado por Deus para reprovar a conduta de Israel, o seu povo. Israel era como um muro torto que precisava ser derrubado e reconstruído novamente. Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é como um muro torto, construído fora de prumo. (v.8) Todos os templos e os outros lugares de adoração da terra de Israel serão destruídos, e eu vou acabar com o rei Jeroboão e com os seus descendentes. (v.9)
            Amós anunciou essa mensagem de descontentamento de Deus e de juízo para o povo de Israel, por volta do ano 760 a. C. Naquele tempo a nação de Israel já era uma nação dividia em dois reinos a mais ou menos uns 200 anos. Israel e Judá. Israel era o Reino do Norte e Judá era o Reino do sul. Amós pertencia ao reino do sul, a Judá, e foi enviado por Deus para levar a sua mensagem ao povo e ao Rei Jeroboão II do Reino do Norte, Israel.
            Durante o longo Reinado de Jeroboão II (783-743 a.C, Israel expandiu o seu território cresceu politica e economicamente e se tornou uma nação poderosa, rica e próspera. Mas, no meio dessa prosperidade, luxo e poder havia ganância, opressão, suborno, exploração, adoração a deuses falsos e desprezo total pela justiça social e pela justiça divina. (2.6-8), (5.10-13) Esta era a realidade do povo de Deus, um povo que segundo a vontade de Deus deveria ser exemplo de adoração a Deus, de amor, compaixão, exemplo de justiça e humildade para os outros povos.
Desenvolvimento
            No capítulo 4 de Amós nós podemos ver que Deus tentou de várias formas fazer com que o seu povo se arrependesse dos seus pecados e voltasse para ele. Deus usou fome, falta de água, pragas, morte e destruição para trazer Israel de volta a Ele, mas sem sucesso. “Assim mesmo vocês não voltaram para mim. Por isso, povo de Israel, eu os castigarei,” (4.11, 12) disse Deus. Deus, como ainda hoje faz, fez de tudo, deu várias oportunidades para o seu povo se arrepender e reconstruir a sua vida aprumada na sua vontade, mas eles não quiseram.
            Por isso irmãos, no capítulo 7 (no texto de hoje) a mensagem que Deus está mandando o profeta Amós anunciar ao povo e aos líderes de Israel, não é mais uma mensagem de acusação para o povo enxergar o seu pecado. Isso Deus já tinha feito inúmeras vezes anteriormente. Agora é uma mensagem de julgamento. Deus manda o profeta anunciar o seu veredito final para aqueles que recusaram corrigir as suas vidas e reconstruí-las ao lado de Deus. Deus manda o profeta dizer que a sua punição é inevitável para o povo de Israel.
            E nós vimos no encontro do profeta Amós com o sacerdote Amazias de Israel, que a mensagem de Deus foi tratada com descaso e o profeta com deboche. (v.12) A mensagem de Deus anunciada pelo profeta Amós causou no máximo uma preocupação política. Foi tratada apenas como uma revolta da oposição contra os líderes de Israel. (v.10) Seus corações estavam secos, endurecidos por se afastarem de Deus. Talvez por isso nem se preocuparam com o juízo e a condenação de Deus que viria sobre eles.          
Aplicação
            Irmãos, a Bíblia diz que Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre o será. Isso significa que Deus continua preocupado com a conduta do seu povo. E o seu povo somos nós, os seus filhos por meio da fé em Cristo. Paulo deixa isso bem claro na epistola de hoje: De acordo com a sua vontade... Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo. (Ef 1.11)
Se Deus usasse seu prumo e avaliasse a nossa vida. Qual seria a sua conclusão?
Irmãos, por mais conhecedor que o ser humano seja da vontade de Deus. E por mais que ele se esforce para viver em retidão diante de Deus, a Bíblia diz que “não há homem justo sobre a terra que não faça o mal e que não peque.” (Ec 7.20) Ou seja, ninguém é perfeito. Se Deus colocar o seu prumo em nossa vida Ele vai ver coisas erradas, o pecado torna a nossa vida torta. Nós somos como Israel, um muro torto. E aí surge uma preocupação: Como fica a nossa vida uma vez que Paulo está dizendo na epístola de hoje que: Deus nos escolheu para pertencermos somente a ele e para nos apresentarmos diante dele sem culpa. (Ef 1.4)
            Sendo assim, nós também vamos ser reprovados pelo prumo de Deus! Quem é que pode se apresentar diante de Deus sem pecado, sem culpa?
Bom, aí nós precisamos continuar lendo o que Paulo diz logo em seguida. Paulo diz: Por causa do seu amor por nós, Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua vontade. Portanto, louvemos a Deus pela sua gloriosa graça, que ele nos deu gratuitamente por meio do seu querido Filho. Pois pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura! (Ef 1.5-8)
            Por causa de Cristo nós não somos reprovados diante do prumo de Deus!
Talvez alguém possa pensar: Então é por isso que Israel não foi aprovado pelo prumo de Deus, Cristo ainda não tinha vindo ao mundo. Não, não é por isso! Israel foi reprovado e muitos foram condenados por não se arrependerem, por não corrigirem suas vidas e não confiarem na promessa e graça de Deus. Cristo era essa promessa e graça de Deus. Na vida do povo de Israel Cristo estava presente como Uma promessa. E os que foram salvos, (...) foram porque confiaram nessa promessa e graça de Deus.
O que nos torna diferentes daquelas pessoas que ouviram as mensagens do profeta Amós em Israel é a graça de Deus. A confiança na maravilhosa graça de Deus. Por maior que tenha sido o pecado de Israel e por menor que seja o nosso pecado, para Deus não faz diferença. Todo pecado leva a morte e se não houver arrependimento e confiança na graça de Deus, leva a condenação.
Conclusão
            Quando Deus olha para uma pessoa que confia na sua Graça que é Cristo, e vive uma vida de arrependimento e confiança na Graça conquistada por Ele ao morrer na cruz, não é os nossos pecados que Deus vê, é a retidão, perfeição e justiça de Cristo que ele enxerga em nós.
            Por isso irmãos, nós também podemos dizer como Paulo: “Como é maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura”. Que Deus nos mantenha sempre em sua maravilhosa Graça! Amém!
                                                                              Pr. Fernando Santos Boone

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Rico sem juízo

O homem mais rico do Brasil está menos rico. Com a queda das ações de suas empresas, Eike Batista passou da 7ª posição para a 27ª no ranking dos mais bilionários do mundo. Para a revista americana Forbes, o brasileiro estaria mais abaixo, na 46ª posição ao perder metade de seu patrimônio nas bolsas de valores, uma fortuna que hoje está estimada em US$ 14,5 bilhões. Sem dúvida, um terrível problema para alguém que almeja ser o homem mais abastado do planeta. No entanto, sem esconder sua ambição, disse nesta semana: "Nosso petróleo foi achado e vamos tirá-lo, é só uma questão de tempo! Tenho o tempo e o capital! Me esperem".
“Tenho o tempo e o capital”. Mas, quanto tempo Eike ainda tem? Porque o capital já se foi pela metade. Tempo é dinheiro, dizem por aí. Mas tempo também é a oportunidade para descobrir que o dinheiro sempre perderá o valor, e um dia não servirá mais para nada. Foi isto que Jesus tentou dizer na parábola do rico sem juízo (Lucas 12). Um homem muito rico fez uma grande colheita e disse para si mesmo: - Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse:      - Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou? Depois de contar esta história, o Salvador concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.
Isto é um alerta para este homem – que tem o sobrenome do profeta que foi o mais pobre – e para todos nós que, mesmo sem muito dinheiro, somos tentados a deixar o Reino de Deus fora do ranking na lista do mais importante (Lucas 12.31). Ser rico ou desejar ter sucesso material não é nenhum pecado. O problema é quando o dinheiro se transforma em “deus”. Por isto as palavras de Jesus: “Arranjem bolsas que não se estragam e guardem as suas riquezas no céu, onde elas nunca se acabarão... Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Lucas 12. 33-34).
                                                                                            Pastor Marcos Schmidt