O homem mais rico do Brasil está menos rico. Com a queda das ações de suas empresas, Eike Batista passou da 7ª posição para a 27ª no ranking dos mais bilionários do mundo. Para a revista americana Forbes, o brasileiro estaria mais abaixo, na 46ª posição ao perder metade de seu patrimônio nas bolsas de valores, uma fortuna que hoje está estimada em US$ 14,5 bilhões. Sem dúvida, um terrível problema para alguém que almeja ser o homem mais abastado do planeta. No entanto, sem esconder sua ambição, disse nesta semana: "Nosso petróleo foi achado e vamos tirá-lo, é só uma questão de tempo! Tenho o tempo e o capital! Me esperem".
“Tenho o tempo e o capital”. Mas, quanto tempo Eike ainda tem? Porque o capital já se foi pela metade. Tempo é dinheiro, dizem por aí. Mas tempo também é a oportunidade para descobrir que o dinheiro sempre perderá o valor, e um dia não servirá mais para nada. Foi isto que Jesus tentou dizer na parábola do rico sem juízo (Lucas 12). Um homem muito rico fez uma grande colheita e disse para si mesmo: - Agora descanse, coma, beba e alegre-se. Mas Deus lhe disse: - Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou? Depois de contar esta história, o Salvador concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.
Isto é um alerta para este homem – que tem o sobrenome do profeta que foi o mais pobre – e para todos nós que, mesmo sem muito dinheiro, somos tentados a deixar o Reino de Deus fora do ranking na lista do mais importante (Lucas 12.31). Ser rico ou desejar ter sucesso material não é nenhum pecado. O problema é quando o dinheiro se transforma em “deus”. Por isto as palavras de Jesus: “Arranjem bolsas que não se estragam e guardem as suas riquezas no céu, onde elas nunca se acabarão... Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Lucas 12. 33-34).
Pastor Marcos Schmidt
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