Conta-se a história de um pai muito amoroso, não deixava nada faltar aos seus filhos. Esse pai tinha dois filhos e como eram diferentes um do outro.
Esse pai certa vez foi surpreendido com o pedido do seu filho caçula. Ele pediu a sua parte na herança e foi embora. O filho errou ao pegar sua parte da herança. O filho abandonou o pai.
Mesmo que o tenha abandonado, o pai não desistiu do seu filho, o pai aguardou o filho, o pai esperava a sua volta diariamente. Quando o filho voltou, o pai apenas o abraçou, convidou-o para entrar, preparou uma festa e ficou alegre.
Essa parte da história é sobre o filho mais moço. O mais velho sempre esteve ao lado do pai. Talvez nas noites de choro, de tristeza pelo filho mais moço, o filho mais velho sem saber o que fazer, apenas permanecia ao lado do pai. E claro que o filho mais velho, diferente do irmão, detestava a atitude daquele que havia partido.
O irmão mais velho é aquele tipo de filho que todo pai gostaria de ter. Aquele que está do lado sempre, trabalhador, dedicado, que administra as coisas do pai. Quem não gostaria de ter um filho assim?
Mas, amor é amor. E em matéria de amor muitas coisas são incompreensíveis. É assim o amor de um pai. Mesmo que seu filho, ou filha lhe dê muitas dores de cabeça, o pai ama, o pai aguarda, o pai perdoa.
Mas, ao saber que seu irmão mais novo havia voltado, e seu pai o estava recebendo com festa, o irmão ficou revoltado. Nesse momento, o pai mostra mais uma de suas qualidades, ele é conselheiro. O pai explica o motivo da sua alegria. Diz que é feliz com ele, mas que mesmo estando feliz com a sua presença, nada é igual, do que ter todos os filhos reunidos como estava acontecendo naquele momento.
Creio que muitos conheçam a história relatada acima. É a história do filho pródigo. Ela mostra o amor que nosso Deus Pai tem por cada um de nós que pela fé em Cristo somos chamados de seus filhos. Ele nos aguarda todos os dias, ele nos perdoa, nos aconselha. E tudo o que faz é por amor. Amor tão grande a ponto de ter dado seu único Filho para nos salvar.
Em nossas relações familiares aqui nesse mundo temos problemas, intrigas, desavença, separações etc. Em nossa relação com Deus, nosso Pai Celestial e eterno às vezes também nos comportamos como filhos rebeldes. E como filhos rebeldes nos afastamos de Deus e da sua casa. Preferimos frequentar outros lugares e estar na companhia de outras pessoas do que frequentar a casa do Pai e estar na sua companhia.
Se um pai fica triste e sofre com um único filho que faz isso, não podemos imaginar como deve ser para Deus que tem tantos assim. Nossos pecados são rebeldia contra Deus. A falta de arrependimento e dureza de coração é que nos tira de sua presença. Por causa do pecado, não estamos livres de causar tristeza ao coração de Deus e das pessoas que nos cercam. Mas, com a força que Ele nos dá, nós podemos alegrar o coração de Deus, nosso Pai Celestial, voltando sempre para Ele arrependidos e vivendo com Ele.
Deus, nosso Pai Celestial e eterno, nunca muda, Ele continuará com os seus braços abertos e acolhedor cheio de amor para dar, até o dia do juízo final quando os seus braços se fechará para abraçar aqueles que de coração o chamaram de Pai e se comportaram como seus filhos.
Estar nos braços do Pai Celestial agora e sempre, é a única garantia que eu tenho de que estarei sendo abraçado por Ele naquele dia.
Homenageemos e honremos os pais. Homenageemos e honremos o PAI Celestial, o PAI dos pais. Amém!
Pastor Fernando S. Boone
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