JESUS – NOSSA PAZ, ALEGRIA E SALVAÇÃO!

Quarto Domingo no Advento – 23-12-2012

Sl 80.1-7; Mq 5.2-5ª; Hb 10.5-10; Lc 1.39-45

JESUS – NOSSA PAZ, ALEGRIA E SALVAÇÃO!

Introdução

            As leituras Bíblicas deste último domingo antes do natal nos falam de escravidão, promessa, livramento, cumprimento e alegria. A relação que há entre os textos da Palavra de Deus neste dia tem um objetivo claro e especial: “Nos fazer enxergar no Messias, Jesus – a nossa PAZ, ALEGRIA e SALVAÇÃO!”  

Fato

            O salmo nos apresenta a situação desesperadora do povo de Israel vivendo como escravos na Assíria. “... pão de lágrimas para comer e um copo cheio de lágrimas para beber.” (V.5) Assim o povo resume o que estava sendo a vida deles no cativeiro. O povo de Israel tinha se afastado dos caminhos de Deus - adorando outros deuses e seguindo os costumes de outros povos pagãos, até que Deus os expulsou da sua presença. Permitindo inclusive, o domínio dos Assírios sobre Israel, o cativeiro e a escravidão. (2 Rs 17.5-23)

            O povo agora está arrependido e parece ter entendido que viver longe de Deus não é a melhor coisa a se fazer. Por isso, o que nós vemos no salmo de hoje é uma súplica coletiva pela misericórdia de Deus. “Ouve-nos, ó Pastor de Israel! Escuta-nos, tu que guias o teu rebanho! Mostra-nos a tua misericórdia... Mostra-nos o teu poder; vem e salva-nos.” (Sl 80.1,2)

Desenvolvimento

            Estimados irmãos e irmãs, com a escravidão de Israel Deus nos abre os olhos para uma escravidão infinitamente pior do que a escravidão do corpo: a escravidão espiritual, a escravidão da alma. A Bíblia diz que por natureza somos escravos do pecado. Somos concebidos e nascemos com o pecado. Essa é uma situação que nos leva para a condenação no inferno. Porque o pecado nos afasta de Deus.

            Mas nós vimos na leitura do profeta Miqueias que Deus envia o seu profeta com promessas de livramento. O profeta fala da futura liberdade de Israel da escravidão física imposta pelos Assírios. Mas o destaque maior cai sobre a promessa de um rei que será enviado por Deus para libertar a todos da escravidão do pecado que aprisiona não somente o corpo, mas também a alma da pessoa no inferno. Segundo o profeta Miqueias esse rei nasceria em Belém; Seria o pastor do seu povo; o seu povo viveria em segurança por causa do seu poder; E ele traria a paz.

            Esse rei vocês já sabem quem é. É aquele de quem as profecias do Antigo Testamento também chamam de Messias (que quer dizer salvador). Jesus, o próprio Filho de Deus.

            A respeito dele e de sua função aqui no mundo, também falou o profeta Isaias 700 anos antes do seu nascimento. Isaias escreve no capítulo 53 do seu livro: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;... ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (v.4-6)

            Os textos de hoje do Novo Testamento confirmam o cumprimento dessa promessa maravilhosa de Deus. O texto de Hebreus confirma a libertação da humanidade da escravidão do pecado, mostrando que os sacrifícios humanos não tem valor e poder para nos livrar. Hebreus 10. 9,10 está dizendo: “Deus acabou com todos os antigos sacrifícios e pôs no lugar deles o sacrifício de Cristo. E, porque Jesus Cristo fez o que Deus quis, nós somos purificados do pecado pela oferta que ele fez, uma vez por todas...” (Hb 10.9,10) Deus interveio para salvar a humanidade da escravidão do pecado por meio do sacrifício de Jesus. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado! Diz o apóstolo João!

            Num ato de amor incondicional, Deus se fez um ser humano e veio a este mundo para resgatar a humanidade da sua pior escravidão. Aquela que faz perecer tanto o corpo quanto a alma.

            Por isso Jesus é a nossa PAZ, a nossa ALEGRIA e a nossa SALVAÇÃO. Por isso, faltando dois dias para celebrarmos mais um natal, nossas expressões não podem ser outras a não ser de alegria.

 Nós vimos na leitura do Evangelho que Maria, grávida de Jesus foi visitar a sua prima Isabel que estava grávida de João Batista. O texto destaca principalmente a alegria sentida por Isabel e por João Batista que estremeceu de alegria na barriga da mãe por estar na presença de Jesus. E isso quando ele ainda era apenas um feto de três ou quatro semanas no ventre de Maria.

Estar na presença de Jesus hoje é melhor ainda. Hoje, mais de 2000 anos depois, nós já vimos tudo se cumprir. Jesus nasceu, nos ensinou o amor de Deus, morreu e ressuscitou para nos dar o maior presente do mundo: nos libertou da escravidão do pecado e pela fé Nele nos presenteia com a salvação e vida eterna

            Por isso, como João Batista e Isabel se alegraram por causa de Jesus, nós também nos alegraremos se tivermos Jesus sempre em nossas vidas. Paulo diz em Filipenses 4.4: Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria!

Daqui alguns minutos a Lílian, a Lívia e a Kassiane estarão diante do altar do Senhor para serem Batizadas. Estarão recebendo o Salvador Jesus em suas vidas através do Batismo para que a alegria delas seja ainda maior por estarem unidas a Cristo. Estarão nascendo de novo para uma vida que deverá ser vivida na presença e nos caminhos de Jesus.

            Outros cinco, a Ana, o Charles, o Isaias, a Dirley e também a Lílian que primeiro será Batizada, estarão professando a sua fé em Jesus publicamente e também o desejo de segui-lo, amparados pelos ensinos da Palavra de Deus nesta congregação da igreja de Cristo.            Jesus diz no evangelho...: “Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim.”

            Hoje vocês estão dizendo: eu sou de Jesus, eu pertenço a Jesus. Ele me comprou com o seu próprio sangue. Que a vida destas que hoje serão batizadas, de vocês que vão professar a fé em Jesus e o desejo de segui-lo nesta igreja, assim como a vida de todos que aqui estão, possam continuar dizendo através de comportamentos e atitudes cristãs, que pertencemos a Jesus.

Jesus prometeu retornar um dia para por fim no sofrimento humano e enxugar as lágrimas dos que choram. Quando ele vier novamente para o Juízo final, os que permaneceram crendo nele serão levados para o paraíso, para a vida eterna.

Enquanto isso não acontece, Jesus quer continuar nos visitando e enchendo a nossa vida de paz e alegria, por meio da sua Palavra e Sacramentos. Esses são os meios pelos quais Ele escolheu para nós o recebermos, o termos e o mantermos em nossas vidas.

Conclusão

            Maria tinha o salvador em seu ventre e foi instrumento de Deus para Jesus visitar Isabel e João. Nós o temos em nosso coração e vida, sejamos nós também um instrumento de Deus para Jesus visitar quem ainda não o conhece. Para que assim como Isabel e João Batista e também nós, mais pessoas possam ter reações de ALEGRIA, e ter verdadeira PAZ com JESUS em suas vidas. Deus assim nos Abençoe! Amém!

                                                                Pr. Fernando Santos Boone

Congregação Bom Caminho de Itapema celebra 4° Domingo no Advento com Batizados e Profissões de fé.

                                          Batizado da Kassiane

                                              Batizado da Lívia

                                              Batizado da Lílian

                                 Profissão de fé: Ana, Dirlei, Isaias, Charles e Lílian

                          Sejam bem vindos a CEL Bom Caminho de Itapema

Fotos da Esloca Bíblica realizada sempre no quarto sábado de cada mês.

                          Anunciando a Palavra aos pequeninos!

                                               Crianças da Igreja e do Bairro

                                          Brincadeiras...

                                    Professora Ana contando história Bíblica para a criançada

Último Culto de 2012 em Canto Grande terminou assim:

Depois do Culto, jantar de confraternização no Ponto de Pregação em Canto Grande. 

                    Depois da Palavra... o pão nosso e cada dia!

                                                   D. Iraci Mota fez a alegria da criançada...

                                                           Até a do Pastor...

27 pessoas estiveram presentes no Culto e também na janta.

Tema: Não Chores!

Texto: Lc 7.11-17

Jesus ressuscita o filho de uma viúva

11 Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. 12 Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. 13 Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse:

- Não chore.

14 Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:

- Moço, eu ordeno a você: levante-se!

15 O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. 16 Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo:

- Que ande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!

17 Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas.

 Deus abençoe o seu meditar nestas Palavras! 

Nem sempre são fáceis, belos e agradáveis os caminhos que o homem deve caminhar em sua breve existência terrena. Para uns, é difícil o caminho para o trabalho. Para outros é muito longo o caminho para a igreja. Contudo, o caminho mais triste, espinhoso, doloroso e desesperador é aquele que conduz ao cemitério. Rios e lagos seriam formados, caso fosse possível juntar todas as lágrimas da história derramadas no caminho da sepultura. É que o caminho do cemitério é o caminho da perda, da dor, da separação, da morte, e o homem detesta cemitérios e necrotérios, porque tem amor e apego à vida e repugna a morte.

       Duas grandes multidões se encontram na porta da cidade de Naim: A multidão que chegava, seguia Jesus – a Vida. A multidão que saía, seguia o enterro do filho único de uma viúva -  a morte. No encontro das duas multidões há um encontro singular: Vida e morte.

       A mãe do jovem falecido está chorando. Chorava porque, pela segunda vez, caminhava o caminho do cemitério. Não fazia muito tempo, acompanhara o cortejo fúnebre do seu marido, e agora leva o seu único filho para o mesmo lugar. Além da dor causada pela morte, a viúva sentia a dor da perda, da separação, do silêncio, do abandono.  Onde viver? Como adquirir o pão de cada dia?

       Jesus está parado junto à porta da cidade. Ele ouve e observa a dor e a lamentação. Tendo poder sobre a vida e a morte, e vindo para consolar e amparar o abatido, Jesus sente compaixão e se aproxima da viúva em prantos e diz: Não chores! Assim o salvador inicia o seu sermão fúnebre: Não chores! Jesus pronuncia uma palavra de consolo e de fé para aquela mãe, quando lhe diz: Não chores! E, em seguida, outra palavra, agora, dirigida ao jovem. “Jovem, eu ordeno a você, levante-se”. E o jovem sentou-se e começou a falar. Se a morte é o reino do silêncio, a palavra falada é o sinal de vida.

       Diante da ressurreição do filho da viúva de Naim, todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo que grande profeta tinha aparecido entre eles e que  Deus tinha salvado o seu povo. Essa notícia a respeito de Jesus se espalhou por todo o país e pelas regiões vizinhas. Por isso, baseados nesse texto, queremos usar como tema as palavras que Jesus disse para a mãe enlutada: Não chores!

       O filho da viúva de Naim foi colhido pela morte na flor  da juventude. Isso é um alerta para todos, a fim de que não brinquemos com a nossa salvação. Quando ficamos sabendo da morte de alguém já idoso, que estava há muito tempo doente, isso não nos choca muito. No entanto, o texto de hoje nos coloca diante do caixão de um jovem, com morte repentina e inesperada. No mínimo, esse fato nos lembra que a nossa vida vai ter um fim e que nós não sabemos quando será. Estamos preparados pra esse momento que pode ser hoje? Esse preparo pode ser visto na vida de cada um de nós, na maneira como nos apegamos à palavra e aos sacramentos? Ou o desprezo a esses meios mostra exatamente o contrário, que não estamos nos preparando para o nosso momento final?

       Esse texto nos dá a oportunidade de pensar na solidariedade que uma pessoa precisa no momento em que perde um ente querido. Aqui vemos muita gente ao lado da viúva, e o próprio Cristo que vai ao encontro e se compadece dela. Somos solidários com os enlutados, ou somos indiferentes? Sentimos compaixão e misericórdia com os que sofrem ou desprezamos e não levamos em consideração a sua dor?

       Ao ressuscitar o filho da viúva de Naim, Jesus não estava dando um espetáculo público como hoje muitos milagreiros, exorcistas ambulantes e outros falsos profetas fazem, com o objetivo de enganar as pessoas e engrandecer o seu próprio nome. Aliás, esses enganadores jamais se arriscariam na tentativa de ressuscitar um morto. Seria expor-se demais ao ridículo e revelar a sua mentira.

       Se, por um lado, os falsos profetas exageram quando divulgam os seus supostos feitos, por outro lado, nós falhamos quando não testemunhamos os verdadeiros e grandes feitos de Jesus na nossa vida e, por isso, muitas pessoas que sofrem, especialmente pelo luto ou pelo medo da morte, ficam sem consolo e esperança.

       Quando nós não nos preparamos para o nosso momento final, quando não demonstramos compaixão pelos que sofrem, quando nos sentimos atraídos pelos falsos pregadores com seus milagres e promessas mirabolantes e quando não testemunhamos os feitos poderosos de Deus, então estamos demonstrando nossa desobediência a Deus, nossa dureza de coração e, se não houver arrependimento sincero, iremos sofrer as consequências do seu juízo e castigo, nesta vida e na eternidade.

       Deus não quer o mal de ninguém, por isso no v. 16 lemos que “Deus veio salvar o seu povo”. Para tanto, Jesus, o filho de Deus se fez homem e assumiu o nosso lugar. Carregou na cruz todas as nossas culpas, sofreu e morreu por nós. E tudo o que ele nos conquistou na sua morte e ressurreição, ele nos presenteou no Santo batismo. Ali morremos com Cristo e ressuscitamos para uma nova vida (Rm 6.4). Através da palavra e da santa ceia, ele nos perdoa diariamente todos os pecados e nos anima com a certeza de que também vamos ressuscitar fisicamente, no dia do juízo final. Esta promessa é suficientemente forte para nos consolar, enxugar as nossas lágrimas e nos animar a servir ao nosso Deus.

       Jesus é o único que, de fato, tem misericórdia de nós e sabe, em qualquer circunstância, o que mais nos convém. Ele chora conosco em todas as nossas dores e verdadeiramente nos livra delas. É por isso que vale à pena crer nele sempre!

       A notícia da ressurreição do filho da viúva de Naim se espalhou e levou muitos a crer e a louvar ao Senhor. Nós também somos motivados, capacitados e desafiados a dar testemunho sempre de novo da salvação pela fé em Cristo Jesus e do consolo que ele nos oferece diante da morte.

       Certamente você também já caminhou o caminho do cemitério e da morte. Certamente já levou os restos mortais de um ente querido até ao cemitério. E como é triste, doloroso, espinhoso e desesperador baixar o caixão  para as entranhas da terra. Parece que o mundo vai desabar. Parece que não há mais consolo. Parece, mas não é. Jesus está perto e Jesus consola. É o consolo e o milagre do cristianismo. Certamente, Cristo não te devolverá logo o teu ente querido que morreu, mas um dia o poderá encontrar na eternidade. Esta certeza você poderá alimentar se o seu ente querido morreu com fé no Salvador, e se você permanecer na fé até ao fim.

       Nas palavras de Jesus Não chores! Encontramos o verdadeiro consolo do salvador. Ele, que também disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que morra viverá, e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente”.

       Estas palavras nos causam enorme alegria e felicidade. Se crermos em Cristo, temos a vida eterna. Através de Cristo, podemos estar sempre juntos com Deus. Nada pode nos separar de Deus, nem mesmo a morte. Podemos estar unidos com Jesus, na vida terrena e, depois da morte, na vida eterna lá no céu.

       A dura realidade da morte havia arrancado daquela viúva o seu único apoio e amparo. Nada, nem ninguém mais lhe podia ajudar; apenas Deus. E este Deus lhe aparece na estrada rumo ao cemitério.  Sua única esperança se torna concreta. E Jesus, o Filho de Deus, o Emanuel – Deus conosco, restaura a vida aquele jovem, demonstrando ser o Senhor da vida e da morte e antecipando o momento que está garantido para todo aquele que crê no salvador Jesus – A ressurreição de todos os mortos no dia do juízo final e a vida eterna com Deus lá no céu.

       Nós nem sempre andamos só em festas de casamento, banquetes ou ocasiões festivas. Andamos também em cortejos fúnebres, “pelo vale da sombra da morte”, mas sempre com Jesus! Buscando nele a força e levando solidariedade e esperança aos enlutados. Porque em Cristo, aquele que nos consola, dizendo: Não chores!  temos a vida que jamais acaba! Amém!

Falácias da Superinteressante

Já tinha assinatura, mas cancelei quando a Superinteressante fez parceria com Richard Dawkins para acabar com o cristianismo. A revista usa sutilmente sua influência do mesmo jeito que Rosemary fez no gabinete presidencial – tudo para tirar proveito de forma enganosa. Esta edição de dezembro é uma afronta não à fé cristã, mas àquilo que pretensamente se propõe a revista, o estudo científico. Bem sabem em sua esperteza que ao colocar na capa “Jesus, a verdade por trás do mito” vão conseguir meus 12 reais e de outros milhares numa tiragem extra e lucrativa. Quando citam entre tantas teorias tendenciosas que “Judas pode não ter sido um traidor”, dão créditos ao evangelho apócrifo (escrevem “Evangelho de Judas” com letra maiúscula) enquanto inescrupulosamente afirmam que “Mateus, Marcos, Lucas e João não são os autores dos evangelhos” (escrevem aqui “evangelho” com letra minúscula). As dez páginas propagandeadas na capa “para a verdadeira face de Cristo” são suposições de teólogos liberais e historiadores sensacionalistas, que sem qualquer comprovação científica, levam o leitor à mentira. Mencionam  até a canção “Jesus Cristo” de Roberto Carlos para fazer um gancho e afirmar que Cristo pregava um paraíso terreno. Dizem que a ideia de um reino dos céus no céu foi uma “reinterpretação” no Evangelho de João já que as profecias de Jesus de um reino político e terreno não se cumpriram, conforme promessas nos outros três Evangelhos. Que falácia absurda. Milhares de leitores estão recebendo um produto falsificado neste fim de ano. É fim do mundo mesmo. Estão desembrulhando um Jesus que “era só um entre vários profetas” no juízo desta “interessante” reportagem que se baseia em ideias do historiador brasileiro Chevitarese. Ele escreveu um livro onde diz que o cristianismo e a Bíblia vieram como empecilhos para o desenvolvimento da medicina, da ciência e da sociedade em geral. Que os editores desta revista tenham um feliz Natal. 

                 Marcos Schmidt - Pastor em Novo Hamburgo, RS

Dezembro - 2012

Domingo	Seg	Terça		Quarta	Quinta		Sexta		Sábado
“Está chegando o mensageiro que vocês esperam, aquele que vai trazer a aliança que farei com vocês.” Ml 3.1b									01 Instr. Conf .    9h Culto   Itapema 19:30hs
02 Culto - S. J. Batista  9hs  Instrução de Adultos   18:30hs	03		04 Culto Canto Grande 20:30hs	05 Ensaio de Natal 20:00hs		06	07		08 Instr. Conf. 9h Culto   Itapema 19:30hs
09 Encontro Paroquial 9hs Culto Tijucas 18hs	10		11	12 REUNIÃO: Avaliação planejamento 2012 - Elaboração planejamento 2013    19:30hs		13	14 Ensaio de Natal 20:00hs		15 Instr. Conf. 9h Culto Itapema 19:30hs
16 Culto – S.J. Batista 9hs Instrução de Adultos    18:30hs	17		18	19 Ensaio de Natal 20:00hs		20	21    Ensaio de Natal 20:00hs		22
23 Culto Itapema 9hs  Culto Tijucas 18hs	24 Programa de Natal 20:00hs		25 Natal	26		27	28	29 Culto Itapema 19:30hs
30	31		FELIZ NATAL

Voltar Agradecido!

DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS – 22-11-2012

Sl 67; Dt 8.1-10; Fp 4.6-20; Lc 17.11-19

Introdução

Hoje 22 de novembro é o dia nacional de Ação de Graças! Dia para se falar e refletir sobre a gratidão. Esta data começou a ser comemorada em 1620. Um ano depois, foi proclamado um dia de ação de graças e oração para comemorar a primeira colheita dos colonos cristãos que chegaram aos Estados Unidos. Em 1863, o presidente dos Estados Unidos criou em todo o país um dia de Ação de Graças. Atualmente, este dia é celebrado na 4a quinta-feira de novembro em vários países cristãos. Portanto, hoje é o dia em que dedicamos especialmente para observar tudo o que recebemos de Deus, e assim, tornar a nossa vida ainda mais agradecida a Ele.

Fato

            Afinal, quem é que nos deu o dom da vida e a sustenta com chuva, sol e o ar que respiramos? Quem é que nos deu a terra generosa em grãos, raízes, flores e frutas? Quem é que nos fez assim, bonitos como nós somos, quem é que nos deu o gosto, o olfato, a audição e a visão? Quem é que nos permite constituir família, desfrutar o calor e a companhia dos filhos, dos pais e amigos? Quem é que nos sustenta em meio às tempestades da vida, que enxuga as nossas lágrimas, que suaviza as nossas dores e diminui os nossos temores? Enfim, quem é que nos cerca de todos os lados com misericórdia e bondade que se elevam muito acima e além do que podemos entender? Para o cristão fiel não há dúvida: tudo o que somos e temos tem a sua origem no amor de Deus. Dele é que vêm todas as bênçãos que recebemos. Daí o dever da gratidão.

Desenvolvimento

            O texto do Evangelho para este dia de Ação de Graças relata a História da cura dos 10 leprosos. Jesus estava passando entre a Galiléia e a Samaria, e, ao entrar em um pequeno povoado, 10 pessoas com lepra começam a gritar para ele de longe. A lepra é uma doença altamente contagiosa. Os leprosos naquele tempo eram afastados do convívio com a sociedade. Aqueles leprosos conheciam Jesus por meio das histórias que tinham escutado sobre ele. E creram em Jesus mesmo sem conhecê-lo pessoalmente.

            Jesus os atendeu e mandou que fossem se mostrar aos sacerdotes, porque assim era o costume ordenado por Moisés. Era o Sacerdote que poderia atestar a cura da pessoa.

            Jesus manda os homens irem ao sacerdote e eles vão. O ato de ir também é um ato de fé, porque, sem ver o milagre, eles creram e receberam sua cura enquanto iam pelo caminho.

            Aí a nossa história se divide: dez homens foram curados, mas de todos estes, apenas um voltou para agradecer. Só o samaritano sentiu necessidade de dar graças a Jesus. No meio do caminho, quando percebeu que tinha sido curado da sua lepra, voltou correndo e gritando na direção de Jesus, caiu de joelhos aos seus pés e o agradeceu.

            Voltar agradecido! Este é o verdadeiro culto: voltar e agradecer a Deus.   O samaritano voltou agradecido. Os outros nove que não voltaram não souberam reconhecer aquilo que receberam de Jesus. Não souberam valorizar o fim de um sofrimento que certamente os levaria à morte. Jesus ficou muito desapontado com a atitude deles. A pergunta feita por Jesus para aquele que voltou para agradecer revela sua frustração: Os homens que foram curados eram dez. Onde estão os outros nove? Porque somente este estrangeiro voltou para louvar a Deus?

            Irmãos, este fato acontecido com Jesus revela uma triste tendência do ser humano: a falta de gratidão. Revela uma triste realidade: os que vêem as bênçãos e voltam para agradecer a Deus é uma pequena minoria. Quantas pessoas na hora da dificuldade, do aperto, da dor, recorrem a Deus, pedem o seu auxílio e logo depois de serem ajudados, lhe viram as costas?

            Infelizmente, a ingratidão para com Deus não está presente só na vida dos que não creem. Há muitos cristãos agindo de modo semelhante aos nove leprosos que se esqueceram de Jesus e não voltaram para agradecer. Muitas pessoas, mesmo conhecendo o amor de Deus, não expressam com suas vidas, com suas ações que são agradecidas a Ele.

            Para uma pessoa que confia em Deus e que sabe que é filha de Deus, motivos não faltam para ser agradecido.

            A bíblia diz que todos nós já nascemos separados do convívio com Deus. Porque todos são concebidos e nascem em pecados. E o pecado é inimizade contra Deus. O pecado é ainda pior que uma lepra. Ele leva a morte eterna, a condenação eterna. Mas Deus nos curou desse mal. No batismo Deus nos limpou quando nos deu a fé em seu Filho Jesus que na cruz morreu para perdoar nossos pecados. Por isso, a Palavra de Deus afirma: “O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado”. E a palavra de Deus hoje, e a Santa Ceia hoje, são o antídoto, o remédio, os meios pelos quais Deus me preserva limpo. São os meios para Deus me manter curado contra esse mal que é o pecado.  Por que através da Palavra e da Santa Ceia eu continuo recebendo Cristo na minha vida. Minha fé no salvador é preservada e fortalecida. É isso que me torna limpo aos olhos de Deus, é isso que me cura, é isso que me leva para uma vida de paz e eterna felicidade, a vida eterna.

            Precisamos reconhecer que isso é muito mais especial do que a cura de uma lepra ou de qualquer outra doença. E essa cura Deus já nos deu. Além dessa preciosa benção espiritual, Deus tem nos abençoado com suas bênçãos materiais. Por tudo isso, eu não posso ser vagaroso na hora de voltar e agradecer. A exemplo do samaritano, eu quero sempre voltar correndo para perto de Jesus dando glórias a Deus, e expressando-lhe a minha gratidão. Seja através da minha presença aqui na casa de Deus. Seja na minha casa estudando com a minha família a sua Palavra. Seja em qualquer lugar que eu estiver vivendo de acordo com a sua vontade.

            Neste dia de Ação de Graças, além de falar em gratidão é indispensável falar na "ação" graciosa de Deus para com toda a humanidade. Ainda que muitas pessoas não tenham gratidão pelo que recebem, elas continuam sendo abençoadas. Nós vimos que quando Jesus curou os dez leprosos, apenas um voltou para agradecer, mesmo assim, os outros nove continuaram curados. O Pai celestial com certeza se entristece com as pessoas ingratas, mas não deixa de abençoá-las.

            Apesar da ingratidão, toda a humanidade continua sendo abençoada. A chuva cai sobre bons e maus, sobre justos e injustos diz a Bíblia. As lavouras dos não cristãos produzem tanto quanto as lavouras dos cristãos. A colheita dos ingratos é tão farta quanto a daqueles que reconhecem que tudo vem de Deus e são agradecidos a Ele.

Assim como um pai jamais deixará de presentear um filho ingrato, assim também o nosso Pai que está nos céus jamais deixará de abençoar toda a humanidade – isso é fruto do seu grande Amor. E é isso que me faz querer agradecer ainda mais esse Deus misericordioso.

Conclusão

            E é isso que me deixa com mais vontade ainda de seguir o conselho que o Apóstolo Paulo está me dando no texto de Filipenses 4. 6,7,8: “Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus.”

            Agradeçamos a Deus porque ele é bom, e o seu amor dura para sempre. Amém.

                                                                                 Pr. Fernando Santos Boone