Is 52.7 “ Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a salvação”. Ou na Bíblia na linguagem de hoje “ Como é bonito ver um mensageiro correndo pelas montanhas , trazendo notícias de paz, boas notícias de salvação”.
Pois estas palavras podem muito bem ser atribuídas aos pastores. Todas as profissões são dignas para o homem. Mas o Santo Ministério não pode ser considerado apenas mais uma profissão. È, isto sim, antes de tudo, um dom precioso dado pelo Espírito Santo, um discipulado. É importante sim que se comemore o dia do pastor. Um telefonema, um presente, uma homenagem durante o culto, um muito obrigado por ele ter cuidado de sua vida espiritual, ou até um convite para um jantar ou almoço são gestos de valorização ao seu pastor. Mas, temos certeza, o melhor presente que o pastor espera dos seus membros são a disponibilidade para, junto com o pastor, fazer a tarefa que o próprio Senhor Jesus atribuiu, pouco antes de subir ao céu: “ Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esse seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que eu tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos(Mt 28.19,20 NTLH). Valho-me de algumas recomendações que tivemos por ocasião de um estudo durante uma das reuniões da diretoria da LLLB, baseado em I Tessalonicenses 5.12,3:17,18, referentes ao relacionamento leigos e pastores: a) Lembre do propósito espiritual para o qual sua congregação existe. Nada é mais desencorajador para um pastor do que congregados que não enxergam a dinâmica e propósito espiritual da sua igreja; b) Reconheça e trate seu pastor como um dom gracioso de Deus; c) Aceite estilos e enfoques diferentes do ministério. Aqui não falamos de doutrina, mas de estilo e técnica de ministério; d) Não esperem que o pastor seja perfeito; e) Busquem as áreas que vocês podem louvar, encorajar e cooperar com o seu pastor; f) Insistam para que o pastor tenha suas folgas e que as respeita em sua vida e ocupação; g) Estejam certos que vocês respeitam o pastor e seu direito a privacidade e da sua família; h) Paguem proventos adequados pelas necessidades do seu pastor; i) Lembrem do seu pastor em suas orações diárias. Quando forem tentados a criticar seu pastor, orem por ele em lugar de criticá-lo.
Cuidemos bem dos nossos pastores. Oremos pelo pastor e pelos estudantes de teologia, que amanhã serão pastores. Despertemos em nossos filhos e jovens da congregação o desejo de abraçarem este ministério. A seara é grande e poucos são os trabalhadores. Pastores e leigos juntos na missão de Deus. Não dá para não ser assim.
Luiz João Schewinski – Presidente da CEL Bom Caminho
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