Radio Cristo para Todos

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ar condicionado para todos

Ar condicionado para todos

Devemos nos preparar, a previsão é de muito calor nos próximos dias, temperaturas que poderão ser as mais altas deste século, conforme registros meteorológicos na região de Porto Alegre. Para aqueles que não tem ar condicionado em casa ou no trabalho, vai ser um sufoco. Segundo dados do IBGE, apenas 11% dos brasileiros possuem sistema de climatização em seus lares. Ainda é um conforto para poucos. Mas, e se faltar luz, der um blecaute geral? Daí nem ventilador! Dependemos completamente da energia elétrica até para beber água. Nem conseguimos imaginar o que seria de nós sem este poder invisível que vem por fios e condiciona a nossa vida em situações de sobrevivência e de conforto.

Depender de coisas que podem nos deixar na mão implica em perigo inesperado e constante. Paulo tentou dizer isto aos moradores de Atenas, conforme relata o livro bíblico de Atos, capítulo 17, ao
falar de falsas esperanças. Depois de ver a cidade repleta de ídolos e um altar onde estava escrito "ao deus desconhecido", o apóstolo discursou na Câmara Municipal que o Deus real não é parecido com um ídolo de ouro, de prata ou de pedra. Apontou para o Criador de todas as coisas, de Jesus e da ressurreição, o Deus em quem "vivemos, nos movemos e existimos", e "manda que todas as pessoas, em todos os lugares, se arrependam dos seus pecados". Paulo advertiu contra um apagão.

Depender deste Deus é a melhor coisa do mundo, sobretudo quando vem o calorão. Era isto que Davi quis dizer no Salmo 23: "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Ele (...) refrigera-me a alma". Os 40 graus da vida - sofrimentos, dores, luto, agonias - cedo ou tarde vem a todos. É uma previsão que não falha. Mas daí o ar condicionado divino: "Certamente a tua bondade e o teu amor ficarão comigo enquanto eu viver. E na tua casa, ó Senhor, morarei todos os dias da minha vida". Este conforto é para todos, sem custos e tempo de espera para instalação. E o melhor, nunca sofre blecaute.


pastor luterano
fone 8162-1824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
30 de janeiro de 2014

sábado, 25 de janeiro de 2014

Rivalidade

Tema: Rivalidade.
Itapema – Bom Caminho 26/01/2014
Régis Duarte Müller
3° Domingo Após Epifania – 26/01 a 02/02/2014
      
Textos Bíblicos: Salmo 27; Isaías 9.1-4; 1 Coríntios 1.10-18; Mateus 4.12-25

Rivalidade é algo muito comum entre as pessoas, e podemos perceber que qualquer coisa pode ser a causa de uma concorrência. Crescemos com nossos irmãos, primos e amigos e vamos alimentando a rivalidade. Normalmente as brincadeiras são em tom de disputa e competição. Pode ser uma queda de braço ou o futebol; pode ser a brincadeira com o osso do peito de frango ou com bolinha de gude; Pode ser na escola, no trabalho, ou
mesmo em casa... A rivalidade está presente em muitas coisas que fazemos. Cada pessoa reage de uma maneira às disputas, algumas com esportividade e outras com maldade, buscando sempre levar vantagem e ganhar a qualquer custo. Assim como podemos ver nas rivalidades existentes no futebol. Alguns são gremistas, outros colorados; Alguns corintianos, outros são paulinos; Alguns são Vascaínos, outros Flamenguistas, e assim por diante. Um diz que é campeão de tudo, o outro diz que o rival nasceu em 2006. Gastamos nossa lábia e não saímos do lugar, pois é uma discussão que não tem fim.
É mais ou menos o que encontramos em nosso texto referente à carta de Paulo aos Coríntios. Uma rivalidade doentia, na verdade uma divisão ruim e prejudicial para o trabalho de anunciar a Boa Nova – a Mensagem da Cruz.
Na Igreja de Corinto as pessoas se reuniam em grupos e havia uma divisão que estava ligada aos seus líderes Paulo (o fundador da Igreja), Apolo e Cefas (Pedro), e um quarto grupo, ainda, que reivindicava o direito exclusivo ao título ‘cristão’.
Apolo era um cristão de origem judaica, foi instruído por Áquila e Priscila (At 18.24-28) e viveu na província de Acaia, onde ficou conhecido por ser muito inteligente e eloquente.
Houve uma disputa entre os seguidores de Paulo e Apolo. Muitos consideravam Apolo melhor por sua eloquência, a qual era voltada para a filosofia, os quais se orgulhavam por uma suposta superioridade intelectual. Já Paulo, estava preocupado em instruir o povo, anunciar com clareza a mensagem de Deus ao invés de falar bonito sem dizer nada.
Acontece que tudo isso estava criando divisões na Igreja, e as pessoas estavam perdendo o sentido real de pertencer ao – digamos assim – Grupo dos seguidores de Cristo.
Seguir a Cristo não é fácil, pois vivemos em um mundo que considera a Mensagem da Cruz Loucura, contudo, aos que creem, é o próprio poder de Deus, é salvação.
Mas parece que a mensagem da cruz muitas vezes fica em segundo plano, e o assunto das conversas e das discussões acaba sendo em forma de rivalidade, de comparação, de
disputa, de divisão. Assim como na igreja dos coríntios (1Co 3.1-4) que haviam discussões eloquentes em torno da filosofia, vemos que em nossa igreja existem aqueles que gostam de discutir e julgar, demonstrando que estão presos à mentalidade deste mundo. São pessoas orgulhosas e astutas que valorizam a sabedoria deste mundo baseada em reality shows, que se esmeram usando de toda intelectualidade e eloquência para divulgar e promover programas que alimentam a mente das pessoas de coisas ruins, deixando-as presas às armadilhas deste mundo rodeadas de sensualidade, perversão, brigas, picuinhas, fofocas e todo tipo de maldade.
Quando esse tipo de atitude toma conta das pessoas, elas já não demonstram mais a presença do Espírito de Deus, mas agem e vivem como pessoas deste mundo (1 Co 3.3). E precisam ser tratadas como pessoas do mundo. Precisam ser evangelizadas, para que abram os olhos e vejam novamente a graça e o amor de Deus.
Ora, pois, Paulo e Apolo não eram rivais, mas companheiros na mesma obra. Ambos tinham a responsabilidade de anunciar a mensagem da cruz. Cada um da sua maneira, com seu estilo, pois diferenças existem e precisamos aprender a lidar com elas. Afinal, alguns são gregos e gostam de especulações filosóficas, outros são judeus e almejam provas concretas. Alguns preferem o jeito tradicional, outros, algo alternativo. Mas seja de uma ou de outra forma, todos são cristãos e carecem da graça e do amor de Deus. Todos precisam ser salvos, resgatados, curados e libertos. Todos precisam ouvir e aprender a mensagem da Cruz que é salvação e poder de Deus. Todos nós somos seguidores de Jesus Cristo – Pescadores de Homens. Sejamos crianças, jovens ou adultos.
Portanto, Deus quer que sejamos sábios e eloquentes, mas no modo que vem acompanhado de bons valores e capacidade de discernimento, o que é dom de Deus através do seu Espírito Santo. A sabedoria que o Espírito Santo nos concede, nos torna loucos aos olhos do mundo, mas é para nós o próprio poder de Deus.
A grande verdade é que os cristãos não devem se digladiarem, gastando tempo e lábia, mas unirem-se ao objetivo comum: Anunciar a Mensagem da Cruz. Isso porque, entre cristãos, não deve haver lugar para orgulho, nem para menosprezo dos outros. Não deve ser lugar para disputas ou rivalidades vazias. Até porque, os maiores cristãos se consideravam escravos de Deus. O próprio Apóstolo Paulo considerava-se o menor dos apóstolos. Este é o exemplo a ser seguido.
Que possamos aprender a não valorizar demasiadamente a sabedoria do mundo, mas considerar importante e essencial para nossa vivência a sabedoria de Deus. Afinal de contas “A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo; mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus... pois aquilo que parece loucura de Deus é mais sábio do que a sabedoria humana, e aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana” (1Co 1.18,25).
Que assim possamos permanecer firmes na mensagem da cruz, fortalecendo nossa fé e testemunhando ao mundo, como seguidores de Cristo, unidos, a Mensagem que dá salvação. Amém.


Obras consultadas: Bíblia Sagrada NTLH, Almeida, Ministério com Crianças - APEC, Manual Bíblico SBB, Comentário aos Coríntios Martinho Lutero

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sinal vermelho.

Sinal vermelho

A cada onze minutos morre uma pessoa no trânsito brasileiro. No mundo, a cobiçada máquina de quatro rodas rouba anualmente mais de um milhão de vidas humanas e deixa 50 milhões com
feridas e sequelas. É a causa principal da morte de jovens entre 15 a 30 anos, com um prejuízo anual de 500 bilhões de dólares em acidentes de carros no planeta esfumaçado pelo cano de descarga. Sem contar os dois milhões de pessoas que morrem todo ano, somados a um número incalculável de gente que sofre de bronquite, asma e outras doenças, tudo por conta da poluição dos 
veículos movidos pelo petróleo. São números da terceira guerra mundial, uma batalha travada por 800 milhões de veículos que se enfrentam nas rodovias de uma Terra em combustão sob o efeito estufa - outro mal desses gases mortíferos que castigam e degradam o meio ambiente.


E o homem ainda pensa que é um ser inteligente. Acredita cegamente nas engenhocas da sua admirável tecnologia como fonte de redenção, mas fecha os olhos à realidade, regalando-se nas delícias momentâneas do desenfreado consumismo. Onde vai parar? Entre ferragens retorcidas  nos próximos onze minutos, ou, vítima de um cataclismo planetário. Há esperanças para o futuro da humanidade? As lucrativas projeções da indústria automobilística e da extração de petróleo nos dão conta que a esperteza humana está no mesmo nível do conhecimento que tem de Deus.

Se os profetas da ciência exigem mudança radical no uso dos recursos naturais, os prenúncios bíblicos seguem no mesmo tom. Somos escravos do automóvel porque somos escravos de nossos desejos, ganância e comodismo. Uma avenida com saída? Sim! Outro sinal de trânsito indica a direção: "Porém existe uma esperança: Um dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus" (Romanos 8.21). Enquanto isto, sejamos responsáveis no volante e que Deus nos proteja nas estradas!



pastor luterano
fone 8162-1824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
23 de janeiro de 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

Um por todos, todos por um!

Tema: Um por todos, todos por um!
Itapema – Bom Caminho 19/01/2014
Régis Duarte Müller
2° Domingo Após Epifania – 19/01 a 26/01/2014
      
Textos Bíblicos: Salmo 40.1-11; Isaías 49.1-7; 1 COríntios 1.1-9; João 1.29-42a

Existe uma história muito famosa descrita em livros e filmes que chama-se os Três Mosqueteiros. O Livro, um romance francês escrito por Alexandre Dumas, vivenciado em meados do século XVII, conta a história de três homens mosqueteiros conhecidos como Athos, Porthos e Aramis, os quais eram inseparáveis, e de um jovem que quer tornar-se um dos mosqueteiros que chamava-se D’Artagnam. Sempre que nós nos lembramos deles recordamos o famoso lema de suas batalhas: “Um por todos e todos por um”. Quem não ouviu essa frase? D’Artagnan conheceu essa frase quando lutava contra Bernajoux, e quando os
guardas do cardeal se aproximavam, os mosqueteiros uniram as espadas e gritaram: “Um por todos e todos por um” (Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas, p.9). E por causa da risga com Bernajoux, D’Artagnan ficou conhecido e com o futuro encaminhado para se tornar um dos mosqueteiros do rei. Acontece que passou a ser perseguido por ter enfrentado um dos guardas de Richelieu e por isso comprou briga com o cardeal. Mas ao receber a notícia o jovem estava junto dos mosqueteiros, e Porthos lhe disse batendo de leve em seu ombro: “A partir de agora você vai aprender o nosso LEMA. Todos então levantaram suas espadas e cruzaram-nas no ar gritando em uma só voz: - Um por todos e todos por um! D’Artagnan sorriu satisfeito” (p.13).
(Fonte: Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas, Coleção Aventuras Grandiosas, Adaptação de Ana Carolina Vieira Rodriguez, 2°Edição, Editora RIDEEL).
A história que ouvimos é muito interessante, especialmente pela união dos combatentes e por expressarem isso em um Lema que era repetido a cada nova batalha. E de certa forma, é um lema que poderíamos entender e aplicar no contexto cristão, uma vez que um só homem – Jesus Cristo – o Servo de Deus, se sacrificou pelos pecados do mundo inteiro – Um por Todos. Ao mesmo tempo, podemos entender que em resposta à obra de Jesus Cristo, os cristãos se unem para testemunhar a Boa Nova da Salvação através do Servo do Senhor, seu próprio Filho – Todos por um.
Não é novidade para ninguém que Jesus se doou em favor de todas as pessoas. No entanto, ainda assim existem pessoas que não querem estar unidas com Cristo Jesus, e por isso fecham os ouvidos e o coração para o Servo de Deus.
Também existem as pessoas que frequentam suas igrejas todo fim de semana, aparentam ser devotas, mas no fundo não estão unidas com Cristo, e ainda atrapalham no trabalho dos outros irmãos.
Muitas são as situações que surgem promovendo a desunião. São rusgas e mal entendidos que não foram resolvidos, muito menos perdoados. São pessoas que levam consigo o lema: “Dou um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair”.
Nessa hora nos damos por conta que aplicar o lema dos mosqueteiros para a vida dos
cristãos pode não ser tão coerente, afinal, apesar de Cristo ter se doado por todos, nem sempre as pessoas estão dispostas a se doarem por Jesus Cristo, ou mesmo a viverem em união por estarem unidos em Cristo Jesus.
Mas tudo isso que estamos falando faz parte da santificação do cristão. Viver em união, e unidos testemunhar Jesus Cristo, é um resultado da Justificação do cristão através de Jesus Cristo, o qual manifesta ao mundo sua alegria por ter sido chamado para que viva em união com o Filho de Deus.
É exatamente isso que Paulo quer dizer aos irmãos de corinto. Quando Paulo escreve sua carta em torno do ano 54d.C, a cidade de Corinto era conhecida pela libertinagem, era dominada pelo templo da deusa Afrodite, e a quantidade de prostitutas e outros acontecimentos davam fama negativa para a cidade. A Igreja era constituída por pessoas de diversas raças que viviam por ali. Pessoas que foram convertidas e estavam unidas a Cristo pela fé. O contexto da Igreja no momento da carta é delicado, pois vários problemas afligiam a igreja. Divisões; incestos; processos contra membros; abuso da liberdade cristã, inclusive na ceia – mau uso da ceia do Senhor; a questão dos dons espirituais... Diante de tudo isso, Paulo escreve a carta para advertir os fiéis, instruir e preservar a união dos cristãos. A situação/contexto é problemático, Paulo quer resolver.
Mas ao mesmo tempo em que lemos ou ouvimos tudo isso nos remetemos aos nossos dias e percebemos que nossa situação é muito parecida com a situação de Corinto. Por isso as advertências, instruções e ensino de Paulo são tão importantes para todos nós, sejamos de Itapema, São João Batista, Santa Catarina, Rio Grande do Sul... As palavras de Paulo fazem todo sentido e devem servir de instrução para cada um de nós. Para que busquemos viver em união com Jesus e com nosso próximo.
É por isso que o ditado/lema dos mosqueteiros fazem todo sentido, pois todos nós estamos unidos em Cristo Jesus, e por causa do que ele fez nos tornamos todos irmãos e estamos unidos no desafio de manifestar ao mundo a obra de Jesus Cristo.
Ao escrever aos coríntios, Paulo diz que Deus nos chamou para viver em comunhão com Jesus. E viver em comunhão com o Filho de Deus é uma grande honra. Ao mesmo tempo, Deus nos chamou para o seu serviço, assim como fez com André, Pedro...

Um por todos e todos por um, o que isso significa para os cristãos? Significa que somos parceiros, amigos, companheiros que trabalham juntos com um objetivo em comum: mudar a vida das pessoas através da união em Jesus Cristo. Afinal de contas, se estamos unidos em Cristo, podemos enfrentar qualquer situação (Fp 4.13).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Fica a Dica: Os heróis de Pedro Bial

Fica a Dica: Os heróis de Pedro Bial
 Começou mais um Big Brother Brasil. Há 14 anos a história se repete: pessoas são selecionadas de acordo com o objetivo do programa e jogadas dentro de uma casa onde tudo se vê e tudo se escuta. Confesso que, nas primeiras edições, o programa era interessante, era novidade. Mas com o tempo o Big Brother parece ter sido rotulado como um programa que não tem muita coisa a oferecer às famílias brasileiras.

Fonte da Imagem: http://clubebatom.com.br/inscricoes-para-o-big-brother-brasil-2014.html
Mesmo assim, é incrível ver gente procurando tirar exemplos de vida da casa mais vigiada do Brasil. Querem ser e viver como aqueles ilustres desconhecidos, ou melhor, “heróis”, como diz Pedro Bial. Heróis na baixaria, no alcoolismo, no silicone e na confissão da prostituição e do uso de drogas. Estes são os exemplos de vida que a Globo seleciona e coloca dentro da nossa casa, os heróis de Pedro Bial.
Gosto é gosto. Prefiro uma outra lista de heróis. Abra sua Bíblia em Hebreus 11. Lá estão nomes de heróis. Heróis da vida real e verdadeira, como a nossa, e não de uma vida alienada e manipulada. Abel, morto pelo irmão. Enoque, amigo de Deus. Noé, ridicularizado por confiar em Deus. Abraão, velho e ainda sem filhos. Abra sua Bíblia! Leia Hebreus 11 e veja exemplos de heróis da fé, vidas nas quais podemos nos espelhar, vidas agradáveis a Deus, vidas que carregaram os mesmos fardos que hoje carregamos.
Não sei se você gosta do Big Brother Brasil. Cada um assiste o que quiser, há liberdade para isto. Mas cuide com os exemplos de vida que você mostra aos seus filhos pela telinha da TV. Os heróis de Pedro Bial não são meus heróis. Acaso são seus?

Pastor Bruno A. Krüger Serves
www.ielbnovocabrais.com.br
Coluna Fica a Dica, Jornal Folha de Candelária

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Concorda Comigo? Pedalando na Esperança da Alegria e da Saúde

“Vim para fora, trazer um saco de lixo e volto para a empresa levando um grande tesouro.” Esta foi a frase que eu ouvi de um senhor que acabara de receber um livreto evangelístico que fala do amor e da esperança que Jesus Cristo traz à nossa vida. Ele estava saindo da empresa carregando um saco cheio de lixo que colocou no local indicado. Foi quando o abordei, falando do presente que eu gostaria de lhe deixar. Ele deu uma rápida folhada e me disse esta frase muito interessante. “Vim para fora trazer um saco de lixo e volto
para a empresa levando um grande tesouro”.


Pois bem, é exatamente isso que compartilhamos quando semeamos a Palavra de Jesus. Deixamos para as pessoas tesouros que embelezam a sua vida. Mas será que temos noção disso? Será que tratamos a Bíblia Sagrada e sua mensagem como tesouro? Será que tratamos a Palavra de Cristo da mesma maneira que tratamos nosso dinheiro, nossos bens e vontades? Lembremos sempre que o próprio Jesus nos disse: Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês (Mt 6.21).


Crendo que é a Palavra de Deus que transforma, consola e anima vidas, que tenho trabalhado no projeto Pedalando na Esperança da Alegria e Saúde. Quando semanalmente saio pedalando pelas cidades da região do Vale do Itajaí distribuindo material evangelístico para adultos e crianças. Assim cuido da saúde e compartilho a alegria que Jesus Cristo nos traz.


Em 2013 já foram mais de três mil quilômetros rodados, passando pelas cidades de Blumenau, Pomerode, Rio dos Cedros, Timbó, Indaial, Gaspar, Ilhota, Brusque, Itajaí, Balneário, Balneário Camburiu.  E foram distribuídos mais de 2 mil livretos, devocionários e material bíblico infantil.


Ouvimos frases, como “Estou mesmo precisando de ajuda, minha vida está toda errada”. “Obrigado cara, você aqui me entregando isso; acho que é um sinal de Deus, pois estou com meu casamento todo destruído e gostaria tanto de recomeçá-lo”. “Muito obrigado, e que Deus continue protegendo vocês nestas pedaladas”. “Sou um ex-interno e estou precisando muito de força para superar esta nova vida”. “Continuem com este bonita obra de Jesus; ele vai recompensá-los”.


O objetivo é continuar semeando esta boa semente que faz brotar vida, perdão, amor e famílias reconstruídas.


* Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil/IELB, em Blumenau/SC
CARLOS KRACKE *


Fonte: http://www.jornalocaminho.com.br/noticia.php?edicaoId=126&cadernoId=2&noticiaId=6017

sábado, 11 de janeiro de 2014

Orgulho do Pai!

Tema: Orgulho do Pai!
Itapema – Bom Caminho 12/01/2014
Régis Duarte Müller
1° Domingo Após Epifania – 12/01 a 19/01/2014
       
Textos Bíblicos: Salmo 29; Isaías 42.1-9; Romanos 6.1-11; Mateus 3.13-17

Vamos pensar na relação entre pais e filhos, especialmente a reação dos pais diante das façanhas de seus filhos. Podemos perceber que os pais têm orgulho e gostam de falar de seus filhos, do que eles fazem, até mesmo quando aprontam. Mas o pai sempre fica
orgulhoso para dizer que o filho aprendeu a falar, aprendeu a caminhar, passou no vestibular, se formou, encontrou sua profissão etc. Parecido com o que fez o próprio Deus ao dizer: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17).
Contudo, o orgulho de Deus Pai se dá pelo início do ministério de Jesus, que é a pura manifestação da graça Divina em prol dos pecadores, pois Jesus inicia seu ministério e sua caminhada até ressuscitar e vencer a morte e o poder do pecado. O orgulho de Deus Pai está diretamente ligado a esta ação: a libertação e salvação do mundo. Quer dizer, esta é a manifestação pura da graça de Deus.
Manifestação está diretamente ligada com o Período da Igreja que estamos vivendo desde o dia 06 de Janeiro – A Epifania.
O Período da Epifania é muito importante para a Igreja (A Epifania é no dia 06 de Janeiro), pois se entende como o período da manifestação de Cristo ao mundo. No Batismo de Jesus, Deus manifesta seu Filho ao mundo ao dizer “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). Sendo assim, o Batismo de Jesus é a manifestação Divina para toda humanidade, demonstrando seu amor e sua graça.
Após seu batismo, Jesus inicia sua caminhada rumo à salvação e libertação do povo. O Batismo de Jesus também revela a epifania gloriosa da Trindade. No relato de Mateus, Deus se manifesta ao mundo através do Batismo de Jesus, através da fala do Pai e da ação do Espírito Santo, descendo em forma de uma pomba. Diante de tudo isso, somos motivados a ‘manifestar’ ao mundo a bondade e a graça de Deus, revelados em seu Filho. E por tudo isso nós somos motivados a dar testemunho do amor de Deus, tributando-lhe glória e força, pois estamos mortos para o pecado e vivos para Deus, por causa de Cristo (Rm 6).
Tudo isso em decorrência da graça de Deus dispensada em nosso favor através do nascimento do menino Jesus, através de seu Ministério abençoado e da sua morte e ressurreição. Acontece que muitos são levados a pensar que Deus já fez tudo, e por isso não importa a vida que vamos ter, pois Deus já garantiu a salvação.
Isso nos faz questionar: “Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais?” (v.1b).

Sem dúvida Deus tem poder para isso, contudo, essa não é a sua vontade. Ele espera que os cristãos vivam de forma digna tributando-lhe glória e força. Por isso, Paulo responde: “de modo nenhum!” (v.2). Pelo Batismo temos nova vida em Cristo, sendo que também fomos sepultados com Ele. Junto com Cristo também viveremos “Pois havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele... Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (v.9, 11). Sendo assim, o pecado não pode ter domínio sobre nós, mas sim Cristo. É ele que deve reger nossas vontades, desejos, pois é dele e por ele que recebemos a vida eterna.
No entanto, aqueles que não renovam a fé recebida pelo Batismo, que vivem desregradamente e não se importam com as instruções do Senhor estão correndo graves riscos. São pessoas que fecham o coração para a ação do Espírito Santo e se negam a receber sua instrução. São pessoas que não percebem a graça de Deus.
Contudo, ainda vivemos no tempo da Graça de Deus. Ainda há tempo para perdão, e para que o poder de Deus seja manifestado ao mundo – Inclusive em nossa vida. Afinal, somos mortos para o pecado e vivos para Deus através do Batismo e de uma atitude cristã diária através da Oração, devoção, confissão dos pecados... E tudo isso é possível “Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Pois quem morre fica livre do poder do pecado” (Rm 6.6-7).
Isso tudo é possível porque Jesus Cristo deu continuidade ao Plano de Deus, quando se colocou ao lado dos seres humanos ao ser batizado mesmo sem ter pecado, e muito especialmente, porque manifesta em seu batismo o desejo de libertar os seres humanos da escravidão do pecado.
É por tudo isso que podemos perceber o orgulho do Pai ao dizer: “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria” (Mt 3.17). Afinal, o Plano de Deus está próximo do fim e os beneficiados seremos nós, pois é através de Jesus que temos poder para lutar contra o pecado. Além do mais, a Palavra de Deus continuará transformando nossa vida, seremos diariamente lavados dos nossos pecados e recebendo forças para andar em amor, perdão e pureza diante do Senhor.

Portanto, “se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele... A sua morte foi morte para o pecado e valeu de uma vez por todas. E a vida que ele vive agora é uma vida para Deus. Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado; mas, por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus” (Rm 6.8, 10 e 11). Quem assim seja, em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Está na Cara

Está na cara

Vivemos rodeados de mentiras, explícitas e ocultas. Dias atrás reparei o preço da gasolina: R$ 2,999. Perguntei ao frentista se ele conseguia o troco caso pedisse apenas 1 litro. Parece que no mundo dos negócios, com raras exceções, nada se consegue sem iludir. Em tudo é assim, tanto que uma pesquisa conclui que cada pessoa ouve 100 mentiras por dia. É o que diz a matéria de capa da última Veja, "As marcas da mentira", onde a revista trata de estudos que afirmam que é possível decifrar se uma pessoa diz a verdade, tudo isso através da linguagem verbal, facial e corporal.  Achei intrigante que nossas expressões através dos 43 músculos do rosto são as mesmas em qualquer lugar do mundo quando sentimos medo, tristeza, nojo, alegria, desprezo, surpresa e raiva.
O botox dificulta um pouco, mas tudo está na cara, verdades e mentiras.

A Bíblia diz que “existem sete coisas que o Senhor Deus detesta e que não pode tolerar: o olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre amigos” (Provérbios 6.16-19). Percebe-se que a mentira é mencionada duas vezes e está diretamente envolvida com as outras cinco intolerâncias divinas. Nem é preciso comentar os motivos dessa indignação do céu num mundo corrompido pela falsidade.

Todas as mentiras vêm de um lugar só, o coração humano (Marcos 7.21). Ninguém aprende a mentir com os outros, é coisa de cada um. “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós”, sustenta a Bíblia (1 João 1.8). A mentira mais deslavada é dizer que não mentimos, aliás, uma blasfêmia, pois “se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso” (1.10).  Por que viver nessa falsidade? Até porque, se a mentira tem pernas curtas, a verdade vive para sempre (Provérbios 12.19).  O melhor caminho em 2014 é a verdade!


pastor luterano
fone 8162-1824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
9 de janeiro de 2014

sábado, 4 de janeiro de 2014

A Garantia da Herança.

Tema: A Garantia da Herança.
Itapema – Bom Caminho 05/01/2014
Régis Duarte Müller
2° Domingo de Advento – 05/01 a 12/01/2014
      
Textos Bíblicos: Salmo 119.97-104; 1 Reis 3.4-15; Efésios 1.3-14; Lucas 2.40-52

Herança – Muitos já receberam ou receberão algum tipo de herança. Ora, pois, quando olhamos para nós mesmos podemos encontrar traços genéticos de nossos pais ou familiares;
algumas pessoas herdam problemas de saúde genéticos, e até mesmo o modo de ser – que leva as pessoas a citarem um famoso ditado: “A fruta nunca cai longe do pé”. Mas também existe a herança de bens, patrimônios, enfim. O que leva alguma pessoa a merecer ou receber algum tipo de herança é a ligação de parentesco. Normalmente a herança é algo que se recebe dos pais.
Não é diferente com o nosso Pai do céu. Ele tem uma herança para nos conceder, no entanto, ninguém tem vínculo de parentesco com Deus. E ainda mais, ninguém merece receber a herança de Deus por méritos próprios. A herança do Pai do céu é algo concedido por graça, através de Jesus Cristo, e a garantia desta herança é o Espírito Santo, conforme nos apresenta a Sagrada Escritura: “O Espírito Santo é a garantia de que receberemos o
que Deus prometeu ao seu povo, e isso nos dá a certeza de que Deus dará liberdade completa aos que são seus” (Ef 1.14).
Esse fato não é novo, pois, como diz a Bíblia “Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa” (Ef 1.4).
Deus nos escolheu, mas qual é a nossa escolha? Sabemos que Deus fez de tudo, desde a Criação, para nos tornar seus. No entanto, podemos acompanhar vários fatos em que as pessoas fizeram escolhas diferentes. Pessoas que escolheram ceder ao pecado e viver longe de Deus. Foi assim quando Adão e Eva escolheram desobedecer à Lei de Deus e comer a fruta proibida (Gn 3). Foi assim com Caim, que por inveja matou o próprio irmão (Gn 4). Foi assim com o Faraó que não deu ouvidos aos ensinos do Senhor (Ex 7). Foi assim com Judas que cedeu ao inimigo e acabou ganhando um campo para si (At 1.18).
Assim, também, cada um de nós é diariamente tentado pelo pecado, pelos desejos impuros. A própria natureza, os próprios desejos, pensamentos e curiosidades; O mundo que atiça as nossas fraquezas incentivando a mentira, a prostituição, a ganância... Além do nosso inimigo, o Diabo, que anda ao nosso redor como leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pe 5.8). Ele conhece todas nossas fraquezas e sabe como atacar. Longes de
Deus, de seus ensinos, somos presas fáceis, vulneráveis.
Infelizmente, apesar de Deus ter nos escolhido para sermos dele, nos desviamos e nos tornamos inimigos dele e destinados a sofrer eternamente por causa dos nossos pecados, inclusive, por causa da herança provinda de Adão e Eva.
Por causa dos nossos muitos pecados, por causa da nossa situação deplorável, a condenação é algo previsível. No entanto, Deus promete conceder sua graça, ele promete conceder seu Espírito, promete nos salvar, nos resgatar de nossa escravidão e nos tornar LIVRES.
Esse é o grande Plano de Deus, Nos tornar livres. Bem como “unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu e na terra” (v.10).
A libertação, a graça, sabedoria... São bênçãos e são promessas de Deus aos seres humanos que o buscam, e que em sua bondade concede “da água viva” – Jesus.
Sendo assim, apesar de tentarmos nos desviar, Deus em sua bondade quer nos buscar, nos resgatar e nos oferecer “a fonte da água viva” para que herdemos o Reino do Céu. E a garantia da herança é o Espírito de Deus.
É por tudo isso que podemos nos unir ao Apóstolo Paulo e ao povo de Éfeso e dizer: “Agradecemos ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, pois ele nos tem abençoado por estarmos unidos com Cristo, dando-nos todos os dons espirituais do mundo celestial” (Ef 1.3).

Entre os dons que Deus nos concede está a Herança do Céu. E o próprio Espírito de Deus é a garantia desta herança. Sabemos de tudo isso porque Deus nos revelou através do Apóstolo Paulo: “Quando ouviram a verdadeira mensagem, a boa notícia que trouxe para vocês salvação, vocês creram em Cristo. E Deus pôs em vocês a sua marca de proprietário quando lhes deu o Espírito Santo, que ele havia prometido. O Espírito Santo é a garantia de que receberemos o que Deus prometeu ao seu povo, e isso nos dá a certeza de que Deus dará liberdade completa aos que são seus. Portanto, louvemos a sua glória” (Ef 1.13-14).
Louvemos a Deus por sua glória. Louvemos a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, a fonte da água viva. Louvemos a Deus pelo Espírito Santo que mora em nós. Louvemos a Deus pela vida eterna que irá nos conceder – A Herança do Nosso Pai do Céu. Amém.